Mercados

Dólar sobe a R$ 1,874 e volta para o patamar de 14/12

São Paulo - A alta da moeda norte-americana hoje pode ter sido causada mais por um movimento pontual do que estrutural. As notícias negativas vindas de fora pesaram sobre os negócios. O resultado negativo do fluxo cambial, embora esperado, também ajudou para elevar a cotação do dólar. Mas, segundo um operador de uma grande corretora, […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 17h12.

São Paulo - A alta da moeda norte-americana hoje pode ter sido causada mais por um movimento pontual do que estrutural. As notícias negativas vindas de fora pesaram sobre os negócios. O resultado negativo do fluxo cambial, embora esperado, também ajudou para elevar a cotação do dólar. Mas, segundo um operador de uma grande corretora, o que mais deve ter influenciado a cotação da divisa dos EUA foi uma grande operação de um player do mercado internacional por volta do horário do almoço no Brasil. O dólar à vista no balcão encerrou esta quarta-feira em alta de 0,70%, a R$ 1,8740 - patamar que não era atingido desde 14 de dezembro, quando fechou o dia nesta mesma cotação.

Para o profissional, não foi possível identificar com precisão o que levou a moeda a subir hoje. Para ele, o start foi dado após um player do mercado internacional fazer uma grande operação em libra, o que acabou arrastando as outras moedas. "Um player lá fora fez uma grande operação em libra e arrastou o euro, o S&P e as outras moedas. Foi um efeito cascata. Mas foi um movimento pontual e não estrutural. As notícias de hoje não foram tão ruins assim, já tivemos notícias piores", disse.

Na mínima, a moeda atingiu R$ 1,8570 e, na máxima, R$ 1,8870. Segundo a assessoria da BM&F, hoje não houve negociações na clearing de câmbio em D+2. Amanhã, não haverá em D+1 e, no dia 30, não serão realizadas D+0 e os negócios na clearing serão encerrados às 12 horas.

Mais de Mercados

Apostas para próximo corte de 50 pb quase zeram após fala de ex-secretário do Tesouro dos EUA

Com projeção de Selic a 13,5%, Felipe Guerra, da Legacy, vê Ibovespa mais caro que a bolsa americana

Payroll forte chancela aposta em corte de 25 bps e aumenta expectativa por pouso suave

Ibovespa fecha no positivo após payroll aumentar expectativa por pouso suave nos EUA