Dólar sobe 1,45% e fecha a R$ 3,50, puxado por queda do yuan
A notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC) promoveu uma desvalorização de 1,9% do yuan frente ao dólar americano impôs perdas em todo o mundo
Da Redação
Publicado em 11 de agosto de 2015 às 17h40.
São Paulo - Em uma sessão de forte influência do cenário internacional, o dólar à vista fechou em alta de 1,45% nesta terça-feira, 11, cotado a R$ 3,50.
A notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC) promoveu uma desvalorização de 1,9% do yuan frente ao dólar americano impôs perdas em todo o mundo, em particular nos países exportadores de commodities, como o Brasil.
Com a medida, o BC chinês buscou estimular a enfraquecida economia do país, por meio de uma maior competitividade em suas exportações.
A desvalorização do câmbio da segunda maior economia do mundo deflagrou uma série de ajustes nos mercados, com queda dos preços das commodities, das bolsas de valores e dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano.
No caso dos títulos americanos, a queda das taxas refletiu não apenas a busca dos investidores por ativos de menor risco, mas também a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter de adiar o início do ciclo de ajustes dos juros locais.
No fim da tarde, o juro do T-Note de dois anos tinha taxa de 0,677%, enquanto a taxa do título de dez anos recuava para 2,138%.
Diante da agitação no cenário internacional, o ambiente político doméstico se manteve em segundo plano, embora monitorado de perto. No início da tarde, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), minimizou a aproximação entre o governo e o Senado, a partir do plano de 27 medidas apresentadas por Renan Calheiros (PMDB-AL).
Cunha ressaltou que o País tem um sistema bicameral e, por isso, as propostas legislativas precisam passar pela aprovação também da Câmara. No Brasil, a cotação do dólar oscilou entre a mínima de R$ 3,459 (+0,26%) e a máxima de R$ 3,516 (+1,91%).
São Paulo - Em uma sessão de forte influência do cenário internacional, o dólar à vista fechou em alta de 1,45% nesta terça-feira, 11, cotado a R$ 3,50.
A notícia de que o Banco do Povo da China (PBoC) promoveu uma desvalorização de 1,9% do yuan frente ao dólar americano impôs perdas em todo o mundo, em particular nos países exportadores de commodities, como o Brasil.
Com a medida, o BC chinês buscou estimular a enfraquecida economia do país, por meio de uma maior competitividade em suas exportações.
A desvalorização do câmbio da segunda maior economia do mundo deflagrou uma série de ajustes nos mercados, com queda dos preços das commodities, das bolsas de valores e dos juros dos títulos do Tesouro norte-americano.
No caso dos títulos americanos, a queda das taxas refletiu não apenas a busca dos investidores por ativos de menor risco, mas também a possibilidade de o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) ter de adiar o início do ciclo de ajustes dos juros locais.
No fim da tarde, o juro do T-Note de dois anos tinha taxa de 0,677%, enquanto a taxa do título de dez anos recuava para 2,138%.
Diante da agitação no cenário internacional, o ambiente político doméstico se manteve em segundo plano, embora monitorado de perto. No início da tarde, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), minimizou a aproximação entre o governo e o Senado, a partir do plano de 27 medidas apresentadas por Renan Calheiros (PMDB-AL).
Cunha ressaltou que o País tem um sistema bicameral e, por isso, as propostas legislativas precisam passar pela aprovação também da Câmara. No Brasil, a cotação do dólar oscilou entre a mínima de R$ 3,459 (+0,26%) e a máxima de R$ 3,516 (+1,91%).