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Dólar sobe 0,33% com expectativa de medidas e atuação do BC

O dólar encerrou com alta de 0,33 por cento ante o real, cotado a 1,8163 na venda

Potências ocidentais acusam a China de desvalorizar o yuan para aumentar as reservas cambiais em dólares (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de março de 2012 às 17h43.

São Paulo - O dólar voltou a subir ante o real nesta segunda-feira, em dia sem atuação do Banco Central (BC) e com o mercado esperando que possam ser anunciadas mais medidas por parte do governo em relação ao câmbio. O dólar encerrou com alta de 0,33 por cento ante o real, cotado a 1,8163 na venda.

Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de 1,8031 real e a máxima de 1,8191. Na sexta-feira, o dólar havia registrado baixa de 0,65 por cento ante o real, por conta do cenário externo, mesmo após o BC realizar um leilão de compra no mercado à vista. A autoridade monetária tem feito atuações esporádicas no mercado, evitando a previsibilidade.

"Apesar do dólar mais fraco lá fora, está se formando um piso forte entre 1,80 e 1,82 real aqui, com as atuações do BC e o discurso do governo, que já disse que irá intervir se achar conveniente", disse o consultor financeiro do Previbank DTVM, Jorge Lima. Um analista de mercado que não prefere não ser identificado, concorda com o consultor.

"O fato das alta das bolsas e do euro não estar refletindo do câmbio, mostra que o mercado realmente está com receio da atuação do BC e de mais medidas", disse. O governo tem deixado claro que não vai deixar que o real se fortaleça frente ao dólar, para evitar que os produtos brasileiros percam competitividade no cenário internacional.

Em entrevista à Reuters na sexta-feira, por exemplo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que a próxima emissão externa do governo deve ser em real e nas próximas semanas. Segundo ele, essa emissão será importante para evitar mais valorizações da moeda brasileira frente ao dólar.

No cenário externo, com o humor mais positivo em função de indicadores na Alemanha e do discurso do chairman do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, divisa norte-americana teve queda ante a maioria das moedas, com alta do euro. Ante uma cesta de moedas, por exemplo, a moeda norte-americana tinha queda de cerca de 0,60 por cento no final desta tarde.

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Durante o dia, a moeda oscilou entre a mínima de 1,8031 real e a máxima de 1,8191. Na sexta-feira, o dólar havia registrado baixa de 0,65 por cento ante o real, por conta do cenário externo, mesmo após o BC realizar um leilão de compra no mercado à vista. A autoridade monetária tem feito atuações esporádicas no mercado, evitando a previsibilidade.

"Apesar do dólar mais fraco lá fora, está se formando um piso forte entre 1,80 e 1,82 real aqui, com as atuações do BC e o discurso do governo, que já disse que irá intervir se achar conveniente", disse o consultor financeiro do Previbank DTVM, Jorge Lima. Um analista de mercado que não prefere não ser identificado, concorda com o consultor.

"O fato das alta das bolsas e do euro não estar refletindo do câmbio, mostra que o mercado realmente está com receio da atuação do BC e de mais medidas", disse. O governo tem deixado claro que não vai deixar que o real se fortaleça frente ao dólar, para evitar que os produtos brasileiros percam competitividade no cenário internacional.

Em entrevista à Reuters na sexta-feira, por exemplo, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que a próxima emissão externa do governo deve ser em real e nas próximas semanas. Segundo ele, essa emissão será importante para evitar mais valorizações da moeda brasileira frente ao dólar.

No cenário externo, com o humor mais positivo em função de indicadores na Alemanha e do discurso do chairman do Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos), Ben Bernanke, divisa norte-americana teve queda ante a maioria das moedas, com alta do euro. Ante uma cesta de moedas, por exemplo, a moeda norte-americana tinha queda de cerca de 0,60 por cento no final desta tarde.

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