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Dólar segue fluxo cambial e opera em baixa ante real

São Paulo- O dólar se desvalorizava ante o real nesta terça-feira, refletindo a intensa entrada da divisa norte-americana no país, em meio a um cenário de menor aversão a risco nos mercados globais. Às 11h10, o dólar era negociado a 1,577 real para venda, em baixa de 0,38 por cento . Na última sessão, o […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2011 às 11h26.

São Paulo- O dólar se desvalorizava ante o real nesta terça-feira, refletindo a intensa entrada da divisa norte-americana no país, em meio a um cenário de menor aversão a risco nos mercados globais.

Às 11h10, o dólar era negociado a 1,577 real para venda, em baixa de 0,38 por cento . Na última sessão, o dólar avançou 0,44 por cento.

"Ainda estamos sob a influência de fluxo, a despeito de os mercados internacionais mostrarem aversão a risco", ponderou Jorge Lima, consultor financeiro do Previbank.

Segundo dados mais recentes do Banco Central, o fluxo cambial ficou positivo em 5,626 bilhões de dólares até no mês de maio, até o dia 27. No acumulado do ano, o fluxo cambial acumula superávit de 42,759 bilhões de dólares.

Outro fator que pessiona a taxa de câmbio para baixo é a aposta dos investidores estrangeiros contra o dólar. Segundo dados da BM&FBovespa, os estrangeiros detinham mais de 19 bilhões de dólares de posição vendida em contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI).

No exterior, o tom pessimista generalizado sobre a economia dos Estados Unidos levou o dólar ao menor valor em um mês ante uma cesta de moedas. Também desfavorecia o dólar nesta sessão um alerta do órgão regulador cambial da China, maior credor dos EUA, sobre os riscos de acumular reservas excessivas de Treasuries.

Mas o índice Standard & Poor's 500 da bolsa de Nova York e o mercado europeu de ações operavam em alta, refletindo certo alívio com a perspectiva de uma resolução de curto prazo para os problemas de dívida da Grécia.

Lima também ressaltou que as notícias que envolvem o aumento de patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, não estão mexendo no mercado, pois, segundo ele, "o ruído político não afetou o momento econômico".

O Comitê de Política Monetária inicia reunião nesta terça-feira. De acordo com uma pesquisa da Reuters, a taxa básica de juros (Selic) deve ser elevada em 0,25 ponto, para 12,25 por cento -- o que tornaria o real ainda mais atrativo para os investidores.

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São Paulo- O dólar se desvalorizava ante o real nesta terça-feira, refletindo a intensa entrada da divisa norte-americana no país, em meio a um cenário de menor aversão a risco nos mercados globais.

Às 11h10, o dólar era negociado a 1,577 real para venda, em baixa de 0,38 por cento . Na última sessão, o dólar avançou 0,44 por cento.

"Ainda estamos sob a influência de fluxo, a despeito de os mercados internacionais mostrarem aversão a risco", ponderou Jorge Lima, consultor financeiro do Previbank.

Segundo dados mais recentes do Banco Central, o fluxo cambial ficou positivo em 5,626 bilhões de dólares até no mês de maio, até o dia 27. No acumulado do ano, o fluxo cambial acumula superávit de 42,759 bilhões de dólares.

Outro fator que pessiona a taxa de câmbio para baixo é a aposta dos investidores estrangeiros contra o dólar. Segundo dados da BM&FBovespa, os estrangeiros detinham mais de 19 bilhões de dólares de posição vendida em contratos de dólar futuro e cupom cambial (DDI).

No exterior, o tom pessimista generalizado sobre a economia dos Estados Unidos levou o dólar ao menor valor em um mês ante uma cesta de moedas. Também desfavorecia o dólar nesta sessão um alerta do órgão regulador cambial da China, maior credor dos EUA, sobre os riscos de acumular reservas excessivas de Treasuries.

Mas o índice Standard & Poor's 500 da bolsa de Nova York e o mercado europeu de ações operavam em alta, refletindo certo alívio com a perspectiva de uma resolução de curto prazo para os problemas de dívida da Grécia.

Lima também ressaltou que as notícias que envolvem o aumento de patrimônio do ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, não estão mexendo no mercado, pois, segundo ele, "o ruído político não afetou o momento econômico".

O Comitê de Política Monetária inicia reunião nesta terça-feira. De acordo com uma pesquisa da Reuters, a taxa básica de juros (Selic) deve ser elevada em 0,25 ponto, para 12,25 por cento -- o que tornaria o real ainda mais atrativo para os investidores.

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