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Dólar segue exterior, anula queda e passa a subir ante real

Mais cedo, a moeda norte-americana perdeu terreno em diversas praças financeiras

Dólar: às 14h08, a moeda dos EUA subia de 0,13 por cento, a 2,3623 reais na venda, após fechar a véspera com perdas de 0,35 por cento (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 13 de março de 2014 às 14h27.

São Paulo - O dólar anulou a queda vista na primeira parte do pregão e passou a registrar leve alta ante o real nesta quinta-feira, em linha com as oscilações da divisa no exterior diante da postura mais cautelosa de investidores com a crise na Ucrânia e o crescimento econômico da China.

Mais cedo, a moeda norte-americana perdeu terreno em diversas praças financeiras, chegando a cair abaixo do nível de 2,35 reais, após dados positivos sobre o varejo e o mercado de trabalho norte-americano.

Às 14h08, a moeda dos EUA subia de 0,13 por cento, a 2,3623 reais na venda, após fechar a véspera com perdas de 0,35 por cento. Na mínima da sessão, chegou a 2,3385 reais.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 494 milhões de dólares.

"Depois de abrir o dia com um pouco mais de apetite por risco, parece que o pessoal voltou a ficar mais temerosos. Isso se refletiu em boa parte das moedas", disse o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.

Após passar boa parte do pregão em queda em relação a moedas como o euro e ao peso mexicano, a divisa dos EUA anulou e passou a ser negociada perto da estabilidade ou com leves altas. Já o franco suíço e o iene, considerados ativos mais seguros, ganhavam força contra o dólar.

O movimento contrasta com o clima de alívio visto mais cedo, após dados mostrarem que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA registrou queda inesperada na semana passada, à mínima em três meses. Além disso, as vendas no varejo no país subiram um pouco mais do que o esperado em fevereiro, indicando alguma força na economia.


Os números levaram investidores a minimizar as tensões nos mercados financeiros globais, motivadas por preocupações com o crescimento da China e a crise na Ucrânia que têm pressionado moedas emergentes.

"Investidores parecem um pouco indiferentes às tensões geopolíticas", escreveram pela manhã analistas do Brown Brothers Harriman em relatório.

Nesta sessão, o Banco Central brasileiro deu continuidade às atuações diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais --equivalentes a venda futura de dólares--, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano e volume equivalente a 197,9 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum.

Além disso, também a oferta total de até 10 mil swaps em leilão para rolagem dos vencimentos em 1º de abril. Ao todo, já rolou pouco menos de 20 por cento do lote total para o próximo mês, que corresponde a 10,148 bilhões de dólares.

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São Paulo - O dólar anulou a queda vista na primeira parte do pregão e passou a registrar leve alta ante o real nesta quinta-feira, em linha com as oscilações da divisa no exterior diante da postura mais cautelosa de investidores com a crise na Ucrânia e o crescimento econômico da China.

Mais cedo, a moeda norte-americana perdeu terreno em diversas praças financeiras, chegando a cair abaixo do nível de 2,35 reais, após dados positivos sobre o varejo e o mercado de trabalho norte-americano.

Às 14h08, a moeda dos EUA subia de 0,13 por cento, a 2,3623 reais na venda, após fechar a véspera com perdas de 0,35 por cento. Na mínima da sessão, chegou a 2,3385 reais.

Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 494 milhões de dólares.

"Depois de abrir o dia com um pouco mais de apetite por risco, parece que o pessoal voltou a ficar mais temerosos. Isso se refletiu em boa parte das moedas", disse o gerente de análise da XP Investimentos, Caio Sasaki.

Após passar boa parte do pregão em queda em relação a moedas como o euro e ao peso mexicano, a divisa dos EUA anulou e passou a ser negociada perto da estabilidade ou com leves altas. Já o franco suíço e o iene, considerados ativos mais seguros, ganhavam força contra o dólar.

O movimento contrasta com o clima de alívio visto mais cedo, após dados mostrarem que o número de pedidos de auxílio-desemprego nos EUA registrou queda inesperada na semana passada, à mínima em três meses. Além disso, as vendas no varejo no país subiram um pouco mais do que o esperado em fevereiro, indicando alguma força na economia.


Os números levaram investidores a minimizar as tensões nos mercados financeiros globais, motivadas por preocupações com o crescimento da China e a crise na Ucrânia que têm pressionado moedas emergentes.

"Investidores parecem um pouco indiferentes às tensões geopolíticas", escreveram pela manhã analistas do Brown Brothers Harriman em relatório.

Nesta sessão, o Banco Central brasileiro deu continuidade às atuações diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais --equivalentes a venda futura de dólares--, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano e volume equivalente a 197,9 milhões de dólares. A autoridade monetária também ofertou contratos para 1º de outubro, mas não vendeu nenhum.

Além disso, também a oferta total de até 10 mil swaps em leilão para rolagem dos vencimentos em 1º de abril. Ao todo, já rolou pouco menos de 20 por cento do lote total para o próximo mês, que corresponde a 10,148 bilhões de dólares.

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