Dólar segue em baixa com pressão externa e foco no BC
Moeda cai 0,06%, cotada a R$ 1,892. O mercado de câmbio tende a reassumir a marca de R$ 1,90 com mais convicção
Da Redação
Publicado em 25 de novembro de 2011 às 09h45.
São Paulo - O dólar à vista era negociado em baixa de 0,06% às 10h20, a R$ 1,892. Se depender do desenho do mercado internacional, o mercado de câmbio tende a reassumir a marca de R$ 1,90 com mais convicção. Porém, um fator interno pode minimizar ou até anular essa influência: a percepção de que o Banco Central ou o Ministério da Fazenda podem, a qualquer momento, atuar para impedir uma tendência mais firme e duradoura de alta na moeda norte-americana. Além disso, o mercado tende a devolver a parcela da pressão e alta nas cotações do dólar que foi causada, ontem, pelas apostas num corte de 0,75% na Selic.
À noite, em evento na Febraban, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou a falar que ajustes moderados nos juros são compatíveis com a trajetória pretendida da inflação e com a deterioração do cenário externo. E o mercado entendeu que a o recuo da Selic será de 0,5 ponto porcentual, mais uma vez, segundo operadores consultados pela Agência Estado nesta manhã.
No entanto, os especialistas acreditam que se a tendência de alta do dólar se perpetuar, pode haver intervenções por parte do BC e do Ministério da Fazenda para "reequilibrar os negócios" e isso pode influenciar no comportamento doméstico da moeda norte-americana. Vale apontar que uma instituição financeira internacional tem tido forte presença na compra de dólares há vários pregões.
São Paulo - O dólar à vista era negociado em baixa de 0,06% às 10h20, a R$ 1,892. Se depender do desenho do mercado internacional, o mercado de câmbio tende a reassumir a marca de R$ 1,90 com mais convicção. Porém, um fator interno pode minimizar ou até anular essa influência: a percepção de que o Banco Central ou o Ministério da Fazenda podem, a qualquer momento, atuar para impedir uma tendência mais firme e duradoura de alta na moeda norte-americana. Além disso, o mercado tende a devolver a parcela da pressão e alta nas cotações do dólar que foi causada, ontem, pelas apostas num corte de 0,75% na Selic.
À noite, em evento na Febraban, o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou a falar que ajustes moderados nos juros são compatíveis com a trajetória pretendida da inflação e com a deterioração do cenário externo. E o mercado entendeu que a o recuo da Selic será de 0,5 ponto porcentual, mais uma vez, segundo operadores consultados pela Agência Estado nesta manhã.
No entanto, os especialistas acreditam que se a tendência de alta do dólar se perpetuar, pode haver intervenções por parte do BC e do Ministério da Fazenda para "reequilibrar os negócios" e isso pode influenciar no comportamento doméstico da moeda norte-americana. Vale apontar que uma instituição financeira internacional tem tido forte presença na compra de dólares há vários pregões.