Dólar segue ajuste técnico no exterior e sobe ante real
São Paulo - O dólar interrompia a sequência de seis quedas consecutivas e abria em alta ante o real nesta terça-feira, acompanhando o ajuste nos mercados globais após dados fracos sobre a economia da Europa. Às 9h57, o dólar à vista subia 0,45 por cento, a 1,561 real. Em seis dias, a moeda norte-americana acumulou […]
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2011 às 10h11.
São Paulo - O dólar interrompia a sequência de seis quedas consecutivas e abria em alta ante o real nesta terça-feira, acompanhando o ajuste nos mercados globais após dados fracos sobre a economia da Europa.
Às 9h57, o dólar à vista subia 0,45 por cento, a 1,561 real.
Em seis dias, a moeda norte-americana acumulou queda de 3,1 por cento e atingiu o menor nível desde janeiro de 1999.
"Com a fraca agenda de indicadores hoje, os investidores deverão se direcionar para uma realização técnica de parte dos lucros obtidos nos últimos dias", avaliou a equipe econômica do Bradesco, chefiada por Octavio de Barros, em relatório.
"O real deverá apresentar uma pontual depreciação frente ao dólar, refletindo essa realização técnica que deverá ocorrer no mercado acionário global." Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar tinha alta de 0,2 por cento. Um dos motivos apontados para a procura de investimentos considerados menos arriscados era a desaceleração do crescimento do setor de serviços da zona do euro pelo terceiro mês seguido em junho. Internamente, o mercado repercutia as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, após evento em Londres. Ele afirmou que o governo continuará agindo contra a sobrevalorização do real.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ainda fala nesta terça-feira em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.
São Paulo - O dólar interrompia a sequência de seis quedas consecutivas e abria em alta ante o real nesta terça-feira, acompanhando o ajuste nos mercados globais após dados fracos sobre a economia da Europa.
Às 9h57, o dólar à vista subia 0,45 por cento, a 1,561 real.
Em seis dias, a moeda norte-americana acumulou queda de 3,1 por cento e atingiu o menor nível desde janeiro de 1999.
"Com a fraca agenda de indicadores hoje, os investidores deverão se direcionar para uma realização técnica de parte dos lucros obtidos nos últimos dias", avaliou a equipe econômica do Bradesco, chefiada por Octavio de Barros, em relatório.
"O real deverá apresentar uma pontual depreciação frente ao dólar, refletindo essa realização técnica que deverá ocorrer no mercado acionário global." Em relação a uma cesta com as principais moedas, o dólar tinha alta de 0,2 por cento. Um dos motivos apontados para a procura de investimentos considerados menos arriscados era a desaceleração do crescimento do setor de serviços da zona do euro pelo terceiro mês seguido em junho. Internamente, o mercado repercutia as declarações do ministro da Fazenda, Guido Mantega, após evento em Londres. Ele afirmou que o governo continuará agindo contra a sobrevalorização do real.
O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ainda fala nesta terça-feira em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado.