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Dólar recua para R$4,10; empate no Datafolha e exterior estão na mira

Às 11:10, o dólar recuava 0,46 por cento, a 4,1052 reais na venda, depois de terminar a véspera com queda de 0,43 por cento, a 4,1242 reais

Notas de dólar: Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

Notas de dólar: Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro (Dado Ruvic/Illustration/Reuters)

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Reuters

Publicado em 20 de setembro de 2018 às 11h59.

Última atualização em 20 de setembro de 2018 às 11h59.

São Paulo - O dólar operava em queda nesta quinta-feira, depois de recuar abaixo de 4,10 reais na mínima da sessão, em sintonia com o bom desempenho das divisas de países emergentes no exterior e após a pesquisa Datafolha mostrar Fernando Haddad (PT) empatado tecnicamente com Ciro Gomes (PDT) na segunda colocação da disputa do Palácio do Planalto.

Às 11:10, o dólar recuava 0,46 por cento, a 4,1052 reais na venda, depois de terminar a véspera com queda de 0,43 por cento, a 4,1242 reais. Na mínima, a moeda foi a 4,0872 reais. O dólar futuro tinha queda de 0,40 por cento.

"Datafolha... mostra que a corrida eleitoral ainda não tem um quadro definido. É cedo para apostar que a eleição já se encontra definida entre Bolsonaro e Haddad", comentou a SulAmérica Investimentos em relatório, ao ponderar que "Ciro Gomes pode surpreender nesta reta final da campanha".

Segundo o levantamento divulgado nesta madrugada, Jair Bolsonaro, do PSL, seguiu na liderança da disputa pelo Palácio do Planalto, com 28 por cento de apoio, com Haddad (PT) registrando 16 por cento, na segunda colocação, em empate técnico com Ciro Gomes (PDT), com 13 por cento.

O levantamento anterior do Datafolha, divulgado na última sexta-feira, mostrava o candidato do PSL com 26 por cento da preferência do eleitorado, enquanto Haddad e Ciro estavam empatados com 13 por cento.

Na terça-feira, o Ibope trouxe Bolsonaro na liderança, mas Haddad isolado em segundo lugar, com 19 por cento dos votos e Ciro com 11 por cento.

"Acho difícil o dólar voltar aos 4,20 reais, a menos que Ciro ou Haddad ganhem força. Dólar deve oscilar entre 4,10 reais e 4,15 reais", projetou o gerente de câmbio da corretora Ourominas, Mauriciano Cavalcante, ao justificar a moeda não ter sustentado o piso da sessão.

No exterior, o dólar operava com queda firme ante a cesta de moedas e perdia força ante as divisas de países emergentes, em meio à busca por ativos baratos, que favorecia principalmente o rand sul-africano e o rublo.

O Banco Central brasileiro realiza nesta sessão leilão de até 10,9 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares para rolagem do vencimento de outubro, no total de 9,801 bilhões de dólares.

Se mantiver essa oferta diária e vendê-la até o final do mês, terá feito a rolagem integral.

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