Dólar cai em direção a R$3,95 por bom humor com China
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março
Da Redação
Publicado em 22 de fevereiro de 2016 às 11h14.
São Paulo - O dólar recuava em direção a 3,95 reais nesta segunda-feira, após a China adotar novas medidas para enfrentar a turbulência nos mercados financeiros e em meio a nova alta dos preços do petróleo.
Às 10:29, o dólar recuava 1,18 por cento, a 3,9760 reais na venda, após avançar 0,83 por cento na semana passada.
Na mínima desta sessão, a moeda chegou a 3,9581 reais.
"A semana começa com um tom favorável nos mercados internacionais. Resta saber se vai durar, porque o mercado tem estado muito volátil nas últimas semanas", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa.
No fim de semana, a China removeu o chefe da agência reguladora de mercados de capitais e indicou em seu lugar um alto executivo do setor bancário.
Sinais de que o governo chinês está intensificando seus estímulos também contribuíam para o bom humor.
Outro fator positivo era a alta dos preços do petróleo, após a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) informar que espera que a produção de xisto nos Estados Unidos recue neste ano e no próximo, possivelmente aliviando a sobreoferta global.
No cenário local, investidores continuavam apreensivos com as perspectivas fiscais para o Brasil, após o governo anunciar propostas que abrem espaço para novo déficit primário em 2016.
"Não tem como fugir, o câmbio vai continuar volátil por bastante tempo.
O governo ainda não tem credibilidade com o mercado e isso faz o investidor trabalhar no curtíssimo prazo", disse o operador de uma corretora internacional.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a 10,118 bilhões de dólares, com oferta de até 11,9 mil contratos.
Texto atualizado às 11h14.
São Paulo - O dólar recuava em direção a 3,95 reais nesta segunda-feira, após a China adotar novas medidas para enfrentar a turbulência nos mercados financeiros e em meio a nova alta dos preços do petróleo.
Às 10:29, o dólar recuava 1,18 por cento, a 3,9760 reais na venda, após avançar 0,83 por cento na semana passada.
Na mínima desta sessão, a moeda chegou a 3,9581 reais.
"A semana começa com um tom favorável nos mercados internacionais. Resta saber se vai durar, porque o mercado tem estado muito volátil nas últimas semanas", disse o superintendente regional de câmbio da corretora SLW, João Paulo de Gracia Correa.
No fim de semana, a China removeu o chefe da agência reguladora de mercados de capitais e indicou em seu lugar um alto executivo do setor bancário.
Sinais de que o governo chinês está intensificando seus estímulos também contribuíam para o bom humor.
Outro fator positivo era a alta dos preços do petróleo, após a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) informar que espera que a produção de xisto nos Estados Unidos recue neste ano e no próximo, possivelmente aliviando a sobreoferta global.
No cenário local, investidores continuavam apreensivos com as perspectivas fiscais para o Brasil, após o governo anunciar propostas que abrem espaço para novo déficit primário em 2016.
"Não tem como fugir, o câmbio vai continuar volátil por bastante tempo.
O governo ainda não tem credibilidade com o mercado e isso faz o investidor trabalhar no curtíssimo prazo", disse o operador de uma corretora internacional.
Nesta manhã, o Banco Central fará mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em março, que equivalem a 10,118 bilhões de dólares, com oferta de até 11,9 mil contratos.
Texto atualizado às 11h14.