Dólar recua com investidor se desfazendo da moeda
A tendência para o mercado de câmbio é de volatilidade diante das incertezas no cenário político
Da Redação
Publicado em 23 de março de 2015 às 10h16.
São Paulo - O dólar à vista no balcão abriu em queda nesta segunda-feira, 23, em meio a um movimento de realização de lucros recentes estimulado pelo enfraquecimento nesta manhã da moeda ante o euro, iene e a divisas de países emergentes e ligadas a commodities.
Apesar das vendas neste início de sessão, a tendência para o mercado de câmbio é de volatilidade diante das incertezas no cenário político e em meio às dúvidas quanto à continuidade do programa de swap cambial do Banco Central, o que pode abrir espaço para especulações.
Às 9h30, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,2080, em queda de 0,90% ante o real, após ter acumulado ganhos de mais de 12% em março e de cerca de 20% neste ano.
Na abertura, a moeda começou negociada a R$ 3,2130, com queda de 0,74%. Já no mercado futuro, o dólar para abril exibe desvalorização de 0,76%, cotada a R$ 3,2180.
A valorização recente da moeda norte-americana em âmbito mundial também ajuda a induzir o movimento de vendas nesta manhã, uma vez que os analistas estão preocupados com as consequências de um dólar muito alto sobre a economia dos Estados Unidos.
O impacto se daria pela redução dos ganhos das empresas, piora da balança comercial e também do crescimento do PIB dos EUA.
Na pesquisa Focus, a mediana das previsões para a inflação oficial em 2015 avançou de 7,93% para 8,12%. Para o fim de 2016, a mediana subiu ligeiramente de 5,60% para 5,61%.
Em relação ao PIB deste ano, os analistas esperam retração de 0,83% agora, ante -0,78% na semana anterior. Para o ano que vem, a previsão de alta de 1,30% foi substituída pela de 1,20%.
Quanto à taxa Selic, o mercado está dividido para abril.
A pesquisa Focus mostrou uma alta de 13,13% para o encontro do mês que vem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o que revela uma incerteza sobre uma nova alta de 0,50 ponto porcentual, para 13,25%, ou redução do ritmo de elevação, para 0,25 pp, o que levaria a taxa para 13,00%.
Para o fim deste ano, a mediana das previsões foi mantida em 13,00%.
São Paulo - O dólar à vista no balcão abriu em queda nesta segunda-feira, 23, em meio a um movimento de realização de lucros recentes estimulado pelo enfraquecimento nesta manhã da moeda ante o euro, iene e a divisas de países emergentes e ligadas a commodities.
Apesar das vendas neste início de sessão, a tendência para o mercado de câmbio é de volatilidade diante das incertezas no cenário político e em meio às dúvidas quanto à continuidade do programa de swap cambial do Banco Central, o que pode abrir espaço para especulações.
Às 9h30, o dólar à vista no balcão era negociado a R$ 3,2080, em queda de 0,90% ante o real, após ter acumulado ganhos de mais de 12% em março e de cerca de 20% neste ano.
Na abertura, a moeda começou negociada a R$ 3,2130, com queda de 0,74%. Já no mercado futuro, o dólar para abril exibe desvalorização de 0,76%, cotada a R$ 3,2180.
A valorização recente da moeda norte-americana em âmbito mundial também ajuda a induzir o movimento de vendas nesta manhã, uma vez que os analistas estão preocupados com as consequências de um dólar muito alto sobre a economia dos Estados Unidos.
O impacto se daria pela redução dos ganhos das empresas, piora da balança comercial e também do crescimento do PIB dos EUA.
Na pesquisa Focus, a mediana das previsões para a inflação oficial em 2015 avançou de 7,93% para 8,12%. Para o fim de 2016, a mediana subiu ligeiramente de 5,60% para 5,61%.
Em relação ao PIB deste ano, os analistas esperam retração de 0,83% agora, ante -0,78% na semana anterior. Para o ano que vem, a previsão de alta de 1,30% foi substituída pela de 1,20%.
Quanto à taxa Selic, o mercado está dividido para abril.
A pesquisa Focus mostrou uma alta de 13,13% para o encontro do mês que vem do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, o que revela uma incerteza sobre uma nova alta de 0,50 ponto porcentual, para 13,25%, ou redução do ritmo de elevação, para 0,25 pp, o que levaria a taxa para 13,00%.
Para o fim deste ano, a mediana das previsões foi mantida em 13,00%.