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Dólar recua após Mantega citar taxa de R$ 1,850

Nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a política cambial não mudou e que não permitirá desvalorizações especulativas no dólar

Dólar: até 10h22, a mínima foi de R$ 1,9530 (-0,96%) e a máxima, de R$ 1,9620 (-0,51%) (Marcos Santos/USP Imagens)
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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2013 às 11h55.

São Paulo - O dólar negociado no mercado à vista de balcão abriu a R$ 1,9550, em baixa de 0,86%. Até 10h22, a mínima foi de R$ 1,9530 (-0,96%) e a máxima, de R$ 1,9620 (-0,51%).

No mercado futuro, nesse horário, o dólar para março de 2013 recuava a R$ 1,9625 (-0,53%), após abrir em R$ 1,9595 (-0,68%). Até esse horário, esse vencimento da moeda, que tem maior liquidez, oscilou de R$ 1,9555 (-0,89%) a R$ 1,9675 (-0,28%).

Nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que a política cambial não mudou e que não permitirá desvalorizações especulativas no dólar.

Na véspera, o ministro também disse à imprensa que o governo não deixará o câmbio ir para R$ 1,850 e ameaçou que se o dólar chegar a esse nível, o governo vai intervir e poderá elevar o IOF pra segurar uma valorização cambial (real) muito acentuada.

De outro lado, atento ao impacto da valorização cambial (real) sobre o setor industrial exportador, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também falou sobre câmbio na quinta-feira.

Ele disse que o regime de câmbio no Brasil é flutuante, porém vigilante", para manter a cotação do dólar em torno de R$ 2,00.


No mercado, porém, a citação de Mantega tem maior influência sobre os negócios. Ao citar uma taxa de câmbio a R$ 1,850, o ministro pode ter sugerido ser este um novo piso informal desejado pelo governo, disse um operador de tesouraria de um banco.

A percepção nas mesas de câmbio é que se o dólar vir a cair abruptamente rumo a R$ 1,850, o BC e a Fazenda poderiam intervir com leilões e eventuais medidas. Contudo, se o recuo for gradual e amparado por fluxo de exportações e ingressos financeiros, a queda seria aceita sem uma pronta ação da autoridade monetária.

A desvalorização do dólar ante o real está alinhada com o recuo da moeda diante do euro. ÀS 10h26, o euro estava em US$ 1,3410, de US$ 1,3398 no fim da tarde de ontem. No entanto, o dólar oscila entre altas e quedas diante de moedas ligadas a commodities.

O dólar avança, por exemplo, ante o peso chileno (+0,16%) e a rupia indiana (+0,54%), mas recua diante do dólar australiano (-0,46%) e do dólar neozelandês (-0,46%).

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No mercado futuro, nesse horário, o dólar para março de 2013 recuava a R$ 1,9625 (-0,53%), após abrir em R$ 1,9595 (-0,68%). Até esse horário, esse vencimento da moeda, que tem maior liquidez, oscilou de R$ 1,9555 (-0,89%) a R$ 1,9675 (-0,28%).

Nesta sexta-feira o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que a política cambial não mudou e que não permitirá desvalorizações especulativas no dólar.

Na véspera, o ministro também disse à imprensa que o governo não deixará o câmbio ir para R$ 1,850 e ameaçou que se o dólar chegar a esse nível, o governo vai intervir e poderá elevar o IOF pra segurar uma valorização cambial (real) muito acentuada.

De outro lado, atento ao impacto da valorização cambial (real) sobre o setor industrial exportador, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, também falou sobre câmbio na quinta-feira.

Ele disse que o regime de câmbio no Brasil é flutuante, porém vigilante", para manter a cotação do dólar em torno de R$ 2,00.


No mercado, porém, a citação de Mantega tem maior influência sobre os negócios. Ao citar uma taxa de câmbio a R$ 1,850, o ministro pode ter sugerido ser este um novo piso informal desejado pelo governo, disse um operador de tesouraria de um banco.

A percepção nas mesas de câmbio é que se o dólar vir a cair abruptamente rumo a R$ 1,850, o BC e a Fazenda poderiam intervir com leilões e eventuais medidas. Contudo, se o recuo for gradual e amparado por fluxo de exportações e ingressos financeiros, a queda seria aceita sem uma pronta ação da autoridade monetária.

A desvalorização do dólar ante o real está alinhada com o recuo da moeda diante do euro. ÀS 10h26, o euro estava em US$ 1,3410, de US$ 1,3398 no fim da tarde de ontem. No entanto, o dólar oscila entre altas e quedas diante de moedas ligadas a commodities.

O dólar avança, por exemplo, ante o peso chileno (+0,16%) e a rupia indiana (+0,54%), mas recua diante do dólar australiano (-0,46%) e do dólar neozelandês (-0,46%).

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