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Dólar recua, à espera de Merkel e Sarkozy

São Paulo - Europa e crise continuam sendo as palavras de ordem dos mercados e, por isso, o comportamento dos ativos não muda muito nesta manhã, pautando-se pela cautela. Na sexta-feira, os depósitos dos bancos europeus junto ao BCE bateram novo recorde e, hoje, estão subindo os custos do CDS - seguros contra eventuais calotes […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2012 às 11h09.

São Paulo - Europa e crise continuam sendo as palavras de ordem dos mercados e, por isso, o comportamento dos ativos não muda muito nesta manhã, pautando-se pela cautela. Na sexta-feira, os depósitos dos bancos europeus junto ao BCE bateram novo recorde e, hoje, estão subindo os custos do CDS - seguros contra eventuais calotes da dívida soberana dos países. Às 10h18, o dólar comercial operava em baixa de 0,32%, cotado a R$ 1,848, após abrir em R$ 1,856.

Pela manhã, saiu o resultado de leilão de títulos alemães e, pelo primeira vez na história, o país pagou um yield (retorno ao investidor) negativo - mais um sinal de busca pela segurança.

Isso porque apesar de dados ruins - como queda acima do esperado na produção industrial alemã e declínio de 7,8% na produção industrial grega - os investidores estão aguardando com esperanças o resultado a uma reunião que acontece entre o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a premiê da Alemanha, Angela Merkel. Eles encontram-se pela primeira vez depois do descanso das festas de final de ano e, às 10h30, vão dar uma entrevista coletiva. Merkel e Sarkozy devem apresentar propostas para uma disciplina fiscal maior nos países da zona do euro e planos para um imposto sobre transações financeiras.

Nos EUA, a Alcoa inaugura a temporada de balanços. Os dados saem depois do fechamento do mercado e, eventualmente, mexem com os negócios, amanhã. Daqui para a frente é possível que as notícias sobre os resultados das grandes companhia norte-americanas e globais roubem um pouco a cena dos indicadores macroeconômicos.

Por aqui, hoje, saiu o IGP-DI de 2011, que ficou em 5%, menos da metade da taxa apurada em 2010, quando a taxa foi de 11,30%. O resultado ficou dentro das projeções dos analistas consultados pela AE-Projeções, de 4,79% a 5,12% e coincidiu com a mediana.

A pesquisa Focus, que também foi divulgada no início da manhã, com as projeções do mercado, não apresentou grandes mudanças em relação ao levantamento da semana passada e não deve mexer com os negócios.

São Paulo - Europa e crise continuam sendo as palavras de ordem dos mercados e, por isso, o comportamento dos ativos não muda muito nesta manhã, pautando-se pela cautela. Na sexta-feira, os depósitos dos bancos europeus junto ao BCE bateram novo recorde e, hoje, estão subindo os custos do CDS - seguros contra eventuais calotes da dívida soberana dos países. Às 10h18, o dólar comercial operava em baixa de 0,32%, cotado a R$ 1,848, após abrir em R$ 1,856.

Pela manhã, saiu o resultado de leilão de títulos alemães e, pelo primeira vez na história, o país pagou um yield (retorno ao investidor) negativo - mais um sinal de busca pela segurança.

Isso porque apesar de dados ruins - como queda acima do esperado na produção industrial alemã e declínio de 7,8% na produção industrial grega - os investidores estão aguardando com esperanças o resultado a uma reunião que acontece entre o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a premiê da Alemanha, Angela Merkel. Eles encontram-se pela primeira vez depois do descanso das festas de final de ano e, às 10h30, vão dar uma entrevista coletiva. Merkel e Sarkozy devem apresentar propostas para uma disciplina fiscal maior nos países da zona do euro e planos para um imposto sobre transações financeiras.

Nos EUA, a Alcoa inaugura a temporada de balanços. Os dados saem depois do fechamento do mercado e, eventualmente, mexem com os negócios, amanhã. Daqui para a frente é possível que as notícias sobre os resultados das grandes companhia norte-americanas e globais roubem um pouco a cena dos indicadores macroeconômicos.

Por aqui, hoje, saiu o IGP-DI de 2011, que ficou em 5%, menos da metade da taxa apurada em 2010, quando a taxa foi de 11,30%. O resultado ficou dentro das projeções dos analistas consultados pela AE-Projeções, de 4,79% a 5,12% e coincidiu com a mediana.

A pesquisa Focus, que também foi divulgada no início da manhã, com as projeções do mercado, não apresentou grandes mudanças em relação ao levantamento da semana passada e não deve mexer com os negócios.

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