Dólar vai acima de R$3, de olho em BC e Fed
Às 10h31, a moeda norte-americana subia 0,50 por cento, a 3,0129 reais na venda
Da Redação
Publicado em 18 de maio de 2015 às 11h10.
São Paulo - O dólar oscilava entre leves altas e baixas nesta segunda-feira e era negociado acima de 3 reais, pressionado pela renovada alta dos rendimentos dos Treasuries e por expectativas de que o Banco Central brasileiro aproveite o alívio recente no câmbio para reduzir sua intervenção.
Investidores adotavam cautela enquanto aguardavam a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, na quarta-feira, e o possível anúncio do contingenciamento no Orçamento do Brasil, que deve ajudar os esforços fiscais do governo.
Às 10h31, a moeda norte-americana subia 0,50 por cento, a 3,0129 reais na venda, após fechar abaixo de 3 reais nas duas últimas sessões.
"O grande evento da semana para os emergentes ficará por conta da ata do Fomc", escreveram analistas da Lerosa Investimentos em nota a clientes, lembrando que os últimos indicadores apontam que a economia norte-americana enfrentou dificuldades para ganhar ímpeto no início do segundo trimestre.
Os números poderiam levar o Fomc a postergar o aumento de juros nos Estados Unidos, embora essa perspectiva esteja longe de ser certa. "Volatilidade cambial deve continuar elevada na medida em que a indefinição persiste", acrescentaram os analistas da Lerosa Investimentos.
No Brasil, o foco seguia voltado para o noticiário fiscal, após a presidente Dilma Rousseff se reunir com sua equipe econômica no domingo para discutir os termos do contingenciamento a ser anunciado para auxiliar no esforço fiscal do governo.
Além disso, a queda recente do dólar tem levado alguns investidores a especularem que o BC brasileiro poderia aproveitar a oportunidade para reduzir sua posição em swaps cambiais, possivelmente limitando mais quedas da divisa.
"O mercado está olhando de perto o nível de 3 reais. Vai ser difícil furar", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca.
Mais tarde, o BC dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.
Texto atualizado às 11h09
São Paulo - O dólar oscilava entre leves altas e baixas nesta segunda-feira e era negociado acima de 3 reais, pressionado pela renovada alta dos rendimentos dos Treasuries e por expectativas de que o Banco Central brasileiro aproveite o alívio recente no câmbio para reduzir sua intervenção.
Investidores adotavam cautela enquanto aguardavam a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve, na quarta-feira, e o possível anúncio do contingenciamento no Orçamento do Brasil, que deve ajudar os esforços fiscais do governo.
Às 10h31, a moeda norte-americana subia 0,50 por cento, a 3,0129 reais na venda, após fechar abaixo de 3 reais nas duas últimas sessões.
"O grande evento da semana para os emergentes ficará por conta da ata do Fomc", escreveram analistas da Lerosa Investimentos em nota a clientes, lembrando que os últimos indicadores apontam que a economia norte-americana enfrentou dificuldades para ganhar ímpeto no início do segundo trimestre.
Os números poderiam levar o Fomc a postergar o aumento de juros nos Estados Unidos, embora essa perspectiva esteja longe de ser certa. "Volatilidade cambial deve continuar elevada na medida em que a indefinição persiste", acrescentaram os analistas da Lerosa Investimentos.
No Brasil, o foco seguia voltado para o noticiário fiscal, após a presidente Dilma Rousseff se reunir com sua equipe econômica no domingo para discutir os termos do contingenciamento a ser anunciado para auxiliar no esforço fiscal do governo.
Além disso, a queda recente do dólar tem levado alguns investidores a especularem que o BC brasileiro poderia aproveitar a oportunidade para reduzir sua posição em swaps cambiais, possivelmente limitando mais quedas da divisa.
"O mercado está olhando de perto o nível de 3 reais. Vai ser difícil furar", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca.
Mais tarde, o BC dará continuidade à rolagem dos swaps cambiais que vencem em junho, com oferta de até 8,1 mil contratos.
Texto atualizado às 11h09