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Dólar opera em queda com Tombini e apetite por risco

Criação de vagas acima do esperado e a queda da taxa de desemprego para o menor nível em cinco anos sinaliza força da economia norte-americana

Cédulas de dólar: por volta das 14h34, o dólar à vista no balcão caía 1,57%, a R$ 2,3260, na mínima do dia (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 13h58.

São Paulo - O dólar opera em queda ante o real e outras moedas emergentes, com os investidores ainda digerindo os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA em novembro. A criação de vagas acima do esperado e a queda da taxa de desemprego para o menor nível em cinco anos sinaliza força da economia norte-americana, o que acabou alimentando o apetite por risco, mesmo com a possibilidade do Federal Reserve reduzir seus estímulos já este mês.

Por volta das 14h34, o dólar à vista no balcão caía 1,57%, a R$ 2,3260, na mínima do dia. Mas o giro era pequeno, perto de US$ 536,25 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. Já no mercado futuro o volume de negócios era considerável, próximo de US$ 13,89 bilhões. O dólar para janeiro recuava 1,01%, a R$ 2,3470.

Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, um dos motivos para essa queda do dólar é o anúncio feito na quinta-feira, 5, pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o programa de swap cambial anunciado pela instituição em agosto deve ser mantido no começo do próximo ano, com alguns ajustes. Para se ter uma ideia do impacto desse comentário, a posição líquida comprada dos estrangeiros em contratos futuros de dólar, que era de 189.903 contratos na quarta-feira, 4, passou para 141.052 contratos no fim da tarde de ontem.

Além disso, após a divulgação do payroll nesta sexta-feira, 6, os investidores preferiram focar no desempenho da economia norte-americana, que vem ganhando força nos últimos meses, como evidenciam diversos indicadores econômicos divulgados recentemente. "O investidor estrangeiro está tomando risco, não é só o real que está subindo ante o dólar hoje", comenta Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora.

A queda do dólar leva junto os juros futuros, que saíram das mínimas nesta tarde, mas continuam com quedas expressivas. No horário citado acima a taxa do DI para janeiro de 2015 caía para 10,64%, de 10,68% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 recuava para 12,23%, de 12,28%

Enquanto isso, a Bovespa seguia em alta, na esteira dos mercados de Nova York. Por volta das 14h25 o índice Ibovespa subia 0,56%, aos 50.937,69 pontos, com as ações da Petrobras ainda em queda. No mesmo horário, nos EUA o Dow Jones avançava 0,89%, o Nasdaq tinha alta de 0,55% e o S&P 500 registrava ganho de 0,86%.

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São Paulo - O dólar opera em queda ante o real e outras moedas emergentes, com os investidores ainda digerindo os dados sobre o mercado de trabalho nos EUA em novembro. A criação de vagas acima do esperado e a queda da taxa de desemprego para o menor nível em cinco anos sinaliza força da economia norte-americana, o que acabou alimentando o apetite por risco, mesmo com a possibilidade do Federal Reserve reduzir seus estímulos já este mês.

Por volta das 14h34, o dólar à vista no balcão caía 1,57%, a R$ 2,3260, na mínima do dia. Mas o giro era pequeno, perto de US$ 536,25 milhões, segundo dados da clearing de câmbio da BM&FBovespa. Já no mercado futuro o volume de negócios era considerável, próximo de US$ 13,89 bilhões. O dólar para janeiro recuava 1,01%, a R$ 2,3470.

Segundo operadores ouvidos pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, um dos motivos para essa queda do dólar é o anúncio feito na quinta-feira, 5, pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que o programa de swap cambial anunciado pela instituição em agosto deve ser mantido no começo do próximo ano, com alguns ajustes. Para se ter uma ideia do impacto desse comentário, a posição líquida comprada dos estrangeiros em contratos futuros de dólar, que era de 189.903 contratos na quarta-feira, 4, passou para 141.052 contratos no fim da tarde de ontem.

Além disso, após a divulgação do payroll nesta sexta-feira, 6, os investidores preferiram focar no desempenho da economia norte-americana, que vem ganhando força nos últimos meses, como evidenciam diversos indicadores econômicos divulgados recentemente. "O investidor estrangeiro está tomando risco, não é só o real que está subindo ante o dólar hoje", comenta Fernando Bergallo, gerente de câmbio da TOV Corretora.

A queda do dólar leva junto os juros futuros, que saíram das mínimas nesta tarde, mas continuam com quedas expressivas. No horário citado acima a taxa do DI para janeiro de 2015 caía para 10,64%, de 10,68% no ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2017 recuava para 12,23%, de 12,28%

Enquanto isso, a Bovespa seguia em alta, na esteira dos mercados de Nova York. Por volta das 14h25 o índice Ibovespa subia 0,56%, aos 50.937,69 pontos, com as ações da Petrobras ainda em queda. No mesmo horário, nos EUA o Dow Jones avançava 0,89%, o Nasdaq tinha alta de 0,55% e o S&P 500 registrava ganho de 0,86%.

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