Dólar opera em alta leve, seguindo cenário internacional
Segundo operador consultado esta manhã, os investidores deram pouca atenção às declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega
Da Redação
Publicado em 21 de março de 2013 às 12h57.
São Paulo - O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira, acompanhando a piora do humor externo, diante de indicadores de atividade mais fracos na zona do euro e temores com o Chipre. Pesa ainda o fluxo negativo no País, que pressionou o dólar na quarta-feira e pode fazer a moeda norte-americana testar o nível de R$ 2,00.
Segundo um operador consultado esta manhã, os investidores deram pouca atenção às declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Entre outras coisas, Mantega disse que o câmbio estava, "mas não está mais tão valorizado". Ele também disse que não houve e não haverá descumprimento da meta de inflação.
Às 12h17, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,05%, a R$ 1,9930. O dólar futuro para 1º de abril subia 0,10%, a R$ 1,995.
Ontem, a moeda à vista fechou em alta de 0,25%, a R$ 1,9920 no balcão, o maior valor desde o fechamento em 4 de fevereiro e o dólar para abril de 2013 terminou com valorização de 0,23%, a R$ 1,9930.
"Se o fluxo continuar negativo, podemos ver o dólar chegando a R$ 2,00, um nível perigoso, que deve colocar o Banco Central em alerta para querer intervir", comentou um operador.
No Chipre, espera-se que um plano para salvar a economia seja apresentado até segunda-feira, segundo o presidente do Banco Central de Chipre, Panicos Demetriades.
O Banco Central Europeu (BCE) já disse que cortará os financiamentos emergenciais para os bancos do país se não houver um acordo entre o Chipre e a troica(comissão formada pelo BCE, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
A inflexível Alemanha, por sua vez, estaria preparada para deixar os bancos cipriotas quebrarem se a ilha não contribuir com a sua parte para um novo pacote de ajuda, segundo informou o jornal alemão Handelsblatt.
Dentro do pacote de notícias indigestas, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro, Alemanha e França veio mais fraco em março. O PMI preliminar composto da zona do euro caiu para 46,5 em março, de 47,9 em fevereiro, seguindo no nível abaixo de 50, o que indica contração.
O PMI preliminar composto da Alemanha caiu para 51,0 em março, ante 53,3 em fevereiro. O PMI preliminar composto da França caiu para 42,1 em março, de 43,1 no mês anterior.
Por outro lado, o PMI preliminar da China, medido pelo HSBC, sobre o setor industrial subiu para 51,7 em março, ante uma leitura final de 50,4 em fevereiro.
Às 12h18, o euro caía a US$ 1,2903, de US$ 1,2933 no fim da tarde de ontem.
Em tempo: No front doméstico, o mercado de câmbio digere o rebaixamento do rating do BNDES pela Moody's, anunciado após o fechamento dos mercados, para avaliar como isso pode afetar o fluxo futuro para o País.
A Moody's rebaixou a nota de emissor de longo prazo do BNDES para Baa2, de A3, com perspectiva positiva, e reduziu seu perfil de risco de crédito individual para ba1, de baa2.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, garantiu ontem que a decisão da Moody's não provocará alteração na imagem do banco oficial diante do mercado.
São Paulo - O dólar opera em leve alta nesta quinta-feira, acompanhando a piora do humor externo, diante de indicadores de atividade mais fracos na zona do euro e temores com o Chipre. Pesa ainda o fluxo negativo no País, que pressionou o dólar na quarta-feira e pode fazer a moeda norte-americana testar o nível de R$ 2,00.
Segundo um operador consultado esta manhã, os investidores deram pouca atenção às declarações feitas pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Entre outras coisas, Mantega disse que o câmbio estava, "mas não está mais tão valorizado". Ele também disse que não houve e não haverá descumprimento da meta de inflação.
Às 12h17, o dólar à vista no balcão tinha alta de 0,05%, a R$ 1,9930. O dólar futuro para 1º de abril subia 0,10%, a R$ 1,995.
Ontem, a moeda à vista fechou em alta de 0,25%, a R$ 1,9920 no balcão, o maior valor desde o fechamento em 4 de fevereiro e o dólar para abril de 2013 terminou com valorização de 0,23%, a R$ 1,9930.
"Se o fluxo continuar negativo, podemos ver o dólar chegando a R$ 2,00, um nível perigoso, que deve colocar o Banco Central em alerta para querer intervir", comentou um operador.
No Chipre, espera-se que um plano para salvar a economia seja apresentado até segunda-feira, segundo o presidente do Banco Central de Chipre, Panicos Demetriades.
O Banco Central Europeu (BCE) já disse que cortará os financiamentos emergenciais para os bancos do país se não houver um acordo entre o Chipre e a troica(comissão formada pelo BCE, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia).
A inflexível Alemanha, por sua vez, estaria preparada para deixar os bancos cipriotas quebrarem se a ilha não contribuir com a sua parte para um novo pacote de ajuda, segundo informou o jornal alemão Handelsblatt.
Dentro do pacote de notícias indigestas, o índice dos gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) da zona do euro, Alemanha e França veio mais fraco em março. O PMI preliminar composto da zona do euro caiu para 46,5 em março, de 47,9 em fevereiro, seguindo no nível abaixo de 50, o que indica contração.
O PMI preliminar composto da Alemanha caiu para 51,0 em março, ante 53,3 em fevereiro. O PMI preliminar composto da França caiu para 42,1 em março, de 43,1 no mês anterior.
Por outro lado, o PMI preliminar da China, medido pelo HSBC, sobre o setor industrial subiu para 51,7 em março, ante uma leitura final de 50,4 em fevereiro.
Às 12h18, o euro caía a US$ 1,2903, de US$ 1,2933 no fim da tarde de ontem.
Em tempo: No front doméstico, o mercado de câmbio digere o rebaixamento do rating do BNDES pela Moody's, anunciado após o fechamento dos mercados, para avaliar como isso pode afetar o fluxo futuro para o País.
A Moody's rebaixou a nota de emissor de longo prazo do BNDES para Baa2, de A3, com perspectiva positiva, e reduziu seu perfil de risco de crédito individual para ba1, de baa2.
O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, garantiu ontem que a decisão da Moody's não provocará alteração na imagem do banco oficial diante do mercado.