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Dólar não reage forte ao discurso de Yellen, mas sobe

Moeda ampliava a alta ante o real nesta terça-feira em reação a um fluxo de saída de divisas do país

Cédulas de dólar: às 12h28, a moeda norte-americana avançava 0,43 por cento, a 2,4163 reais na venda, após subir 1,12 por cento na véspera (Juan Barreto/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2014 às 11h40.

São Paulo - O dólar não teve grandes reações aos comentários da chair do Federal Reserve, Janet Yellen , no Congresso dos Estados Unidos, mas ampliava a alta ante o real nesta terça-feira em reação a um fluxo de saída de divisas do país.

Às 12h28, a moeda norte-americana avançava 0,43 por cento, a 2,4163 reais na venda, após subir 1,12 por cento na véspera. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 353 milhões de dólares.

"Não houve nenhuma grande reação ao discurso da Yellen, que inclusive não trouxe nada de novo", afirmou o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo dos Santos.

Yellen afirmou em seus primeiros comentários como chair do banco central norte-americano que a recuperação do mercado de trabalho está "longe de ser completa", acrescentando que o banco central norte-americano espera continuar reduzindo gradualmente a política de estímulo devido a melhoras mais amplas na economia.

Mais cedo, o dólar foi negociado com leves variações, em meio à expectativa pelo pronunciamento.

"Como os dados (de emprego dos EUA) nos últimos meses vieram aquém das expectativas, o mercado vai ficar atento à avaliação dela a respeito do mercado de trabalho e tentar interpretar as implicações disso para a redução do estímulo", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O Fed já realizou dois cortes de 10 bilhões de dólares no programa de compras mensais de títulos e a expectativa é que anuncie mais um na próxima reunião, reduzindo ainda mais a oferta global de liquidez.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes a venda futura de dólares, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano, com volume financeiro equivalente a 196,9 milhões de dólares. O BC ofertou também swaps para 1º de agosto, mas não vendeu nenhum.

Além disso, vendeu a oferta total de 10,5 mil swaps no quarto leilão de rolagem dos contratos que vencem em 5 de março.

No total, a autoridade monetária já rolou cerca de 28 por cento do lote total que vence no próximo mês, equivalente a 7,378 bilhões de dólares.

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Às 12h28, a moeda norte-americana avançava 0,43 por cento, a 2,4163 reais na venda, após subir 1,12 por cento na véspera. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 353 milhões de dólares.

"Não houve nenhuma grande reação ao discurso da Yellen, que inclusive não trouxe nada de novo", afirmou o especialista em câmbio da corretora Icap, Italo dos Santos.

Yellen afirmou em seus primeiros comentários como chair do banco central norte-americano que a recuperação do mercado de trabalho está "longe de ser completa", acrescentando que o banco central norte-americano espera continuar reduzindo gradualmente a política de estímulo devido a melhoras mais amplas na economia.

Mais cedo, o dólar foi negociado com leves variações, em meio à expectativa pelo pronunciamento.

"Como os dados (de emprego dos EUA) nos últimos meses vieram aquém das expectativas, o mercado vai ficar atento à avaliação dela a respeito do mercado de trabalho e tentar interpretar as implicações disso para a redução do estímulo", afirmou o estrategista-chefe do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O Fed já realizou dois cortes de 10 bilhões de dólares no programa de compras mensais de títulos e a expectativa é que anuncie mais um na próxima reunião, reduzindo ainda mais a oferta global de liquidez.

Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu continuidade às intervenções diárias vendendo a oferta total de até 4 mil swaps cambiais tradicionais, equivalentes a venda futura de dólares, todos com vencimento em 1º de dezembro deste ano, com volume financeiro equivalente a 196,9 milhões de dólares. O BC ofertou também swaps para 1º de agosto, mas não vendeu nenhum.

Além disso, vendeu a oferta total de 10,5 mil swaps no quarto leilão de rolagem dos contratos que vencem em 5 de março.

No total, a autoridade monetária já rolou cerca de 28 por cento do lote total que vence no próximo mês, equivalente a 7,378 bilhões de dólares.

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