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Dólar muda direção e fecha em alta de 0,29% a R$ 1,718

Por Silvana Rocha São Paulo - Após dois dias de queda, o dólar comercial inverteu o sinal e fechou a sexta-feira em alta de 0,29%, cotado a R$ 1,718 no mercado interbancário de câmbio. No mês, o dólar comercial acumula alta de 0,94% e no ano, queda de 1,43%. O dólar à vista negociado na […]

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 16h14.

Por Silvana Rocha

São Paulo - Após dois dias de queda, o dólar comercial inverteu o sinal e fechou a sexta-feira em alta de 0,29%, cotado a R$ 1,718 no mercado interbancário de câmbio. No mês, o dólar comercial acumula alta de 0,94% e no ano, queda de 1,43%. O dólar à vista negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) subiu 0,20% e encerrou a sessão a R$ 1,719. O euro comercial ganhou 0,47% para R$ 2,346.

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No único leilão de compra de moeda à vista realizado hoje, o Banco Central fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,7205.

De acordo com operadores de câmbio, a moeda americana subiu hoje pressionado pelo fluxo financeiro negativo e pela desaceleração da alta do euro no mercado internacional de moedas. A virada do dólar também foi amparada em parte pelo anúncio da quinta elevação, este ano, do recolhimento compulsório dos bancos na China, que deve reforçar o enxugamento de recursos e o controle do crédito no país. A possibilidade de elevação das taxas de juros na China ainda não foi descartada pelos investidores. Além disso, a aparente resistência do governo irlandês em aceitar um socorro financeiro da UE e do FMI, que poderia chegar até 100 bilhões de euros, ajudou a tirar a força da moeda da zona do euro, que chegou a subir mais cedo até US$ 1,3733.

O discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, em evento em Frankfurt, teve impacto de baixa momentâneo sobre o dólar. Rebatendo críticas à política de afrouxamento quantitativo nos EUA, Bernanke disse que as políticas do Fed são destinadas a fortalecer a economia do país, o que em troca deve beneficiar a moeda norte-americana. Em sua mensagem, Bernanke culpou a subvalorização cambial em países como a China pelas pressões inflacionárias em mercados emergentes e pelas tensões sobre câmbio. "Por que autoridades em muitos mercados emergentes se comportaram contra a valorização de suas moedas para níveis mais consistentes com os fundamentos do mercado?", perguntou. O próprio Bernanke respondeu que isso foi feito porque esses países acreditam que vão estimular as exportações e impulsionar o crescimento, mas essa estratégia está ameaçando o crescimento global.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar teve alta de 1,12% hoje e foi negociado em média a R$ 1,807 para venda e R$ 1,663 na compra. No mês, o dólar turismo também acumula alta de 1,12%. O euro turismo subiu 0,57% no dia para R$ 2,457 (venda) e R$ 2,26 (compra), com baixa acumulada de 0,81% em novembro.

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