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Dólar mantém queda com entradas de recursos e exterior

Moeda caiu 0,52%. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar perde 0,58%

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de fevereiro de 2012 às 10h41.

São Paulo - O dólar operava em queda por mais uma sessão nesta quarta-feira, devido a contínuas entradas de recursos em meio ao bom humor nos mercados internacionais após dados manufatureiros melhores que o esperado na Alemanha e China.

Às 11h24 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada a 1,7381 real para venda, em queda de 0,52 por cento.

Na terça-feira, a divisa registrou desvalorização de 0,13 por cento, cotada a 1,7471 real. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar perdia 0,58 por cento, enquanto o euro avançava 0,68 por cento, para 1,3180 dólar.

"Nós temos aqui, como fruto da situação de fora, uma forte injeção de liquidez", afirmou o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, que acredita que ainda há espaço para mais altas do real frente ao dólar, com mais emissões de empresas brasileiras no exterior e com o retorno de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) no país.

A Petrobras deve precificar nesta quarta-feira uma emissão externa no valor de 6 bilhões de dólares, segundo o IFR, um serviço da Thomson Reuters. Na véspera, ainda segundo o IFR, a demanda pelos títulos chegou a 13 bilhões de dólares. Além disso, o grupo de turismo Brasil Travel pode movimentar até 1,42 bilhão de reais em um IPO primário e secundário.

O período de reserva vai de 31 de janeiro a 7 de fevereiro e a fixação de preço ocorre em 8 de fevereiro. Barbutti destacou ainda o aumento da possibilidade de intervenção do Banco Central em um futuro próximo, após a recente série de quedas do dólar. No entanto, o economista não acredita que tal intervenção será baseada na cotação do dólar, mas sim nos resultados do fluxo cambial do país. "Houve três meses de fluxo negativo, e em janeiro já tivemos duas semanas positivas, o que deve continuar acontecendo nas próximas semanas. Se isso se confirmar, o BC poderá entrar [comprando dólares no mercado]", afirmou.

Na terceira semana de janeiro, o Brasil registrou entrada líquida de 3,636 bilhões de dólares, elevando o fluxo positivo no acumulado do ano a 6,654 bilhões de dólares. Nesta quarta-feira, o BC divulga o fluxo cambial referente aos dias 23 a 27 de janeiro. No mercado externo, dados positivos da indústria chinesa e alemã animavam investidores.

O índice oficial de gerentes de compras da China subiu para 50,5 pontos em janeiro ante 50,3 por cento em dezembro, superando as expectativas do mercado de 49,5 pontos, com os novos pedidos subindo ao nível mais alto em três meses. Na Alemanha, o índice de gerentes de compras calculado pelo grupo de pesquisa Markit subiu para 51,0 em janeiro, ante 48,4 em dezembro e 0,1 ponto acima da leitura preliminar no final de janeiro.


Os dados da economia norte-americana -que serão divulgados ainda nesta quarta-feira- também podem influenciar os mercados, segundo Barbutti. "Os dados da atividade industrial são importantes e podem mexer com os mercados", afirmou. O economista destacou, no entanto, que a indústria dos Estados Unidos tem tido bom desempenho e é esperado que prossiga assim.

Analistas consultados pela Reuters acreditam que a atividade manufatureira do país registrará 54,5 em janeiro. Os números serão divulgados às 13h (horário de Brasília).

Às 11h15, foi divulgado que o setor privado dos EUA abriu 170 mil postos de trabalho em janeiro, abaixo da expectativa de geração de 185 mil.

São Paulo - O dólar operava em queda por mais uma sessão nesta quarta-feira, devido a contínuas entradas de recursos em meio ao bom humor nos mercados internacionais após dados manufatureiros melhores que o esperado na Alemanha e China.

Às 11h24 (horário de Brasília), a moeda norte-americana era negociada a 1,7381 real para venda, em queda de 0,52 por cento.

Na terça-feira, a divisa registrou desvalorização de 0,13 por cento, cotada a 1,7471 real. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar perdia 0,58 por cento, enquanto o euro avançava 0,68 por cento, para 1,3180 dólar.

"Nós temos aqui, como fruto da situação de fora, uma forte injeção de liquidez", afirmou o economista-chefe da corretora BGC Liquidez, Alfredo Barbutti, que acredita que ainda há espaço para mais altas do real frente ao dólar, com mais emissões de empresas brasileiras no exterior e com o retorno de ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) no país.

A Petrobras deve precificar nesta quarta-feira uma emissão externa no valor de 6 bilhões de dólares, segundo o IFR, um serviço da Thomson Reuters. Na véspera, ainda segundo o IFR, a demanda pelos títulos chegou a 13 bilhões de dólares. Além disso, o grupo de turismo Brasil Travel pode movimentar até 1,42 bilhão de reais em um IPO primário e secundário.

O período de reserva vai de 31 de janeiro a 7 de fevereiro e a fixação de preço ocorre em 8 de fevereiro. Barbutti destacou ainda o aumento da possibilidade de intervenção do Banco Central em um futuro próximo, após a recente série de quedas do dólar. No entanto, o economista não acredita que tal intervenção será baseada na cotação do dólar, mas sim nos resultados do fluxo cambial do país. "Houve três meses de fluxo negativo, e em janeiro já tivemos duas semanas positivas, o que deve continuar acontecendo nas próximas semanas. Se isso se confirmar, o BC poderá entrar [comprando dólares no mercado]", afirmou.

Na terceira semana de janeiro, o Brasil registrou entrada líquida de 3,636 bilhões de dólares, elevando o fluxo positivo no acumulado do ano a 6,654 bilhões de dólares. Nesta quarta-feira, o BC divulga o fluxo cambial referente aos dias 23 a 27 de janeiro. No mercado externo, dados positivos da indústria chinesa e alemã animavam investidores.

O índice oficial de gerentes de compras da China subiu para 50,5 pontos em janeiro ante 50,3 por cento em dezembro, superando as expectativas do mercado de 49,5 pontos, com os novos pedidos subindo ao nível mais alto em três meses. Na Alemanha, o índice de gerentes de compras calculado pelo grupo de pesquisa Markit subiu para 51,0 em janeiro, ante 48,4 em dezembro e 0,1 ponto acima da leitura preliminar no final de janeiro.


Os dados da economia norte-americana -que serão divulgados ainda nesta quarta-feira- também podem influenciar os mercados, segundo Barbutti. "Os dados da atividade industrial são importantes e podem mexer com os mercados", afirmou. O economista destacou, no entanto, que a indústria dos Estados Unidos tem tido bom desempenho e é esperado que prossiga assim.

Analistas consultados pela Reuters acreditam que a atividade manufatureira do país registrará 54,5 em janeiro. Os números serão divulgados às 13h (horário de Brasília).

Às 11h15, foi divulgado que o setor privado dos EUA abriu 170 mil postos de trabalho em janeiro, abaixo da expectativa de geração de 185 mil.

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