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Dólar firma alta ante o real e volta a R$2,15 com incertezas

O dólar firmou a tendência de alta frente ao real nesta tarde diante do cenário de incertezas nos planos internacional e doméstico

Às 16h15, horário de Brasília, o dólar ganhava 0,82 %, a 2,1543 reais na venda, tendo batido a mínima de 2,1245 reais na sessão (Mark Wilson/Getty images)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 18h40.

São Paulo - O dólar firmou a tendência de alta frente ao real nesta tarde diante do cenário de incertezas nos planos internacional e doméstico, que levou a divisa a voltar ao patamar de 2,15 reais, acendendo o sinal amarelo para possíveis atuações do Banco Central.

Às 16h15, horário de Brasília, o dólar ganhava 0,82 %, a 2,1543 reais na venda, tendo batido a mínima de 2,1245 reais na sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 1,3 bilhão de dólares.

"Na falta de um cenário mais tranquilo, você sempre vai se pautar pela pior hipótese que você vê", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

O fortalecimento do dólar tem tido como pano de fundo turbulências externas: expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa reduzir em breve seu estímulo monetário têm pressionado as cotações da divisa em todo o mundo, diante da ameaça de limitar a liquidez externa. No Brasil, também pesa a deterioração das contas públicas e externas.

Para Galhardo, enquanto a divisa norte-americana for negociada acima do patamar de 2,15 reais, existe a possibilidade de que o BC atue para conter a valorização do dólar.

O BC atuou com força nas duas últimas sessões por meio de swaps cambiais tradicionais, que equivalem a vendas de dólares no mercado futuro. O dólar chegou a bater 2,16 reais antes das intervenções.

Pela manhã, o dólar mostrou volatilidade devido à sensibilidade do mercado para movimentos pontuais, chegaram a falar operadores.

"O mercado está com oscilações muito fortes, muito volátil.

Parece ser principalmente técnico, com movimentos muito fortes sem muita base nas notícias", afirmou o economista da gestora de fundos Saga Capital, Gustavo Mendonça.

Os investidores também estão trabalhando sob a expectativa de que o governo possa adotar novas medidas cambiais, como mudar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições cambiais vendidas líquidas, lembrou o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano.


Na semana passada, o governo zerou a alíquota do IOF incidente sobre o ingresso de recursos estrangeiros para aplicação em renda fixa, o que acrescentou volatilidade nas negociações desde então.

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Às 16h15, horário de Brasília, o dólar ganhava 0,82 %, a 2,1543 reais na venda, tendo batido a mínima de 2,1245 reais na sessão. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 1,3 bilhão de dólares.

"Na falta de um cenário mais tranquilo, você sempre vai se pautar pela pior hipótese que você vê", afirmou o gerente de câmbio da Treviso Corretora, Reginaldo Galhardo.

O fortalecimento do dólar tem tido como pano de fundo turbulências externas: expectativas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, possa reduzir em breve seu estímulo monetário têm pressionado as cotações da divisa em todo o mundo, diante da ameaça de limitar a liquidez externa. No Brasil, também pesa a deterioração das contas públicas e externas.

Para Galhardo, enquanto a divisa norte-americana for negociada acima do patamar de 2,15 reais, existe a possibilidade de que o BC atue para conter a valorização do dólar.

O BC atuou com força nas duas últimas sessões por meio de swaps cambiais tradicionais, que equivalem a vendas de dólares no mercado futuro. O dólar chegou a bater 2,16 reais antes das intervenções.

Pela manhã, o dólar mostrou volatilidade devido à sensibilidade do mercado para movimentos pontuais, chegaram a falar operadores.

"O mercado está com oscilações muito fortes, muito volátil.

Parece ser principalmente técnico, com movimentos muito fortes sem muita base nas notícias", afirmou o economista da gestora de fundos Saga Capital, Gustavo Mendonça.

Os investidores também estão trabalhando sob a expectativa de que o governo possa adotar novas medidas cambiais, como mudar a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as posições cambiais vendidas líquidas, lembrou o operador de câmbio da Intercam Corretora Glauber Romano.


Na semana passada, o governo zerou a alíquota do IOF incidente sobre o ingresso de recursos estrangeiros para aplicação em renda fixa, o que acrescentou volatilidade nas negociações desde então.

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