Dólar fecha quase estável atento a governo e exterior
A moeda norte-americana fechou com variação positiva de 0,03 por cento, a 1,7645 real na venda
Da Redação
Publicado em 7 de março de 2012 às 23h12.
São Paulo - O dólar terminou praticamente estável ante o real nesta quarta-feira, com a apreensão de investidores sobre o anúncio de novas medidas no mercado de câmbio sendo contrabalançada pelo apetite por risco no cenário internacional, num dia em que novamente o Banco Central não interveio no mercado.
A moeda norte-americana fechou com variação positiva de 0,03 por cento, a 1,7645 real na venda. A cotação abriu em baixa no início dos negócios, com mínima de 1,7536, passou a subir no decorrer do dia (máxima de 1,7750 real), mas voltou a perder força perto do encerramento. "O mercado tem incorporado bem os alertas do governo de querer impedir mais valorização do real. Por isso o dólar não teve força para ficar em queda", disse o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado.
Para a Nomura Securities, o viés de alta do dólar desacelerou "um pouco", mas aparentemente a moeda está consolidando um movimento lateral em vez de devolver os recentes ganhos. A instituição caucula que há pontos de resistência para a cotação em 1,787 real e de suporte em 1,756 real. Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a alertar que o governo está preparado para evitar excesso de liquidez na economia e não permitirá a criação de bolhas financeiras, nem especulação contra o real nos mercados futuro e à vista.
As autoridades vêm endurecendo o tom contra uma excessiva valorização do real. Apenas na semana passada, o governo adotou duas medidas para evitar a enxurrada de capitais ao país e continuou alertando que poderá tomar mais ações. Dados do BC mostraram que o fluxo cambial na semana passada ficou positivo em 2,920 bilhões de dólares, terminando fevereiro com superávit de 5,705 bilhões de dólares. O número do mês ficou abaixo do saldo positivo de 7,283 bilhões de dólares registrado em janeiro.
A melhora no sentimento, contudo, evitou que o dólar fechasse com sólida alta, segundo o operador de uma corretora paulista, que pediu anonimato. As praças financeiras internacionais tinham um dia de recuperação, amparadas por números melhores que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e por algum alívio nos temores de um calote grego.
São Paulo - O dólar terminou praticamente estável ante o real nesta quarta-feira, com a apreensão de investidores sobre o anúncio de novas medidas no mercado de câmbio sendo contrabalançada pelo apetite por risco no cenário internacional, num dia em que novamente o Banco Central não interveio no mercado.
A moeda norte-americana fechou com variação positiva de 0,03 por cento, a 1,7645 real na venda. A cotação abriu em baixa no início dos negócios, com mínima de 1,7536, passou a subir no decorrer do dia (máxima de 1,7750 real), mas voltou a perder força perto do encerramento. "O mercado tem incorporado bem os alertas do governo de querer impedir mais valorização do real. Por isso o dólar não teve força para ficar em queda", disse o operador de câmbio da Renascença Corretora José Carlos Amado.
Para a Nomura Securities, o viés de alta do dólar desacelerou "um pouco", mas aparentemente a moeda está consolidando um movimento lateral em vez de devolver os recentes ganhos. A instituição caucula que há pontos de resistência para a cotação em 1,787 real e de suporte em 1,756 real. Nesta quarta-feira, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou a alertar que o governo está preparado para evitar excesso de liquidez na economia e não permitirá a criação de bolhas financeiras, nem especulação contra o real nos mercados futuro e à vista.
As autoridades vêm endurecendo o tom contra uma excessiva valorização do real. Apenas na semana passada, o governo adotou duas medidas para evitar a enxurrada de capitais ao país e continuou alertando que poderá tomar mais ações. Dados do BC mostraram que o fluxo cambial na semana passada ficou positivo em 2,920 bilhões de dólares, terminando fevereiro com superávit de 5,705 bilhões de dólares. O número do mês ficou abaixo do saldo positivo de 7,283 bilhões de dólares registrado em janeiro.
A melhora no sentimento, contudo, evitou que o dólar fechasse com sólida alta, segundo o operador de uma corretora paulista, que pediu anonimato. As praças financeiras internacionais tinham um dia de recuperação, amparadas por números melhores que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos e por algum alívio nos temores de um calote grego.