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Dólar fecha no maior nível em mais de 9 anos

No fim do dia, o dólar fechou com alta de 2,01%, aos R$ 2,7410, marcando o maior patamar de encerramento desde 23 de março de 2005 (R$ 2,7500)

Dólar: nas últimas cinco sessões, o dólar acumulou alta de 5,63% (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2014 às 17h31.

São Paulo - O dólar voltou a subir de forma acentuada ante o real e fechou nesta terça-feira, 16, no maior nível em mais de nove anos, impulsionado pela aversão ao risco que se espalhou nos mercados financeiros, depois que a continuidade da queda dos preços do petróleo favoreceu um ataque especulativo contra a moeda da Rússia.

No fim do dia, o dólar fechou com alta de 2,01%, aos R$ 2,7410, marcando o maior patamar de encerramento desde 23 de março de 2005 (R$ 2,7500).

Nas últimas cinco sessões, o dólar acumulou alta de 5,63%. O volume de negócios totalizava US$ 1,235 bilhão perto das 16h30, sendo US$ 1,055 em D+2. No mercado futuro, o dólar para janeiro subia 1,46%, aos R$ 2,7465.

O Banco Central russo tentou conter a queda livre do rublo com uma medida drástica: elevou a taxa de juros do país de 10,50% para 17%.

No entanto, o esforço foi em vão, já que a moeda chegou a perder 20% de seu valor em relação ao dólar mais cedo, intensificando preocupações com uma possível crise financeira no país.

O efeito nulo da medida levou o governo russo a dizer que adotará outras medidas para tentar manter a estabilidade financeira no país.

Apesar das declarações, os investidores se mantiveram céticos sobre a capacidade da Rússia em administrar a crise e se refugiaram em ativos considerado seguros, como iene e os bônus dos EUA.

Indicadores econômicos fracos na China e na Alemanha também contribuíram para o sentimento negativos dos investidores mais cedo.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China caiu para 49,5 em dezembro, o menor nível em sete meses, de 50,0 em novembro, de acordo com o banco HSBC.

O PMI composto alemão recuou em dezembro para 51,4, marcando o menor nível em 18 meses.

No mercado de câmbio doméstico, o presidente do BC, Alexandre Tombini, tentou acalmar os investidores, durante uma audiência no Senado, ao indicar que os leilões diários de swap continuarão em 2015.

As declarações levaram o dólar a reduzir pontualmente a alta, mas a pressão do exterior acabou prevalecendo sobre os negócios e a moeda retomou a trajetória ascendente ante o real.

O dólar acelerou os ganhos no início da tarde, chegando a atingir a máxima de R$ 2,7570 (+2,61%).

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São Paulo - O dólar voltou a subir de forma acentuada ante o real e fechou nesta terça-feira, 16, no maior nível em mais de nove anos, impulsionado pela aversão ao risco que se espalhou nos mercados financeiros, depois que a continuidade da queda dos preços do petróleo favoreceu um ataque especulativo contra a moeda da Rússia.

No fim do dia, o dólar fechou com alta de 2,01%, aos R$ 2,7410, marcando o maior patamar de encerramento desde 23 de março de 2005 (R$ 2,7500).

Nas últimas cinco sessões, o dólar acumulou alta de 5,63%. O volume de negócios totalizava US$ 1,235 bilhão perto das 16h30, sendo US$ 1,055 em D+2. No mercado futuro, o dólar para janeiro subia 1,46%, aos R$ 2,7465.

O Banco Central russo tentou conter a queda livre do rublo com uma medida drástica: elevou a taxa de juros do país de 10,50% para 17%.

No entanto, o esforço foi em vão, já que a moeda chegou a perder 20% de seu valor em relação ao dólar mais cedo, intensificando preocupações com uma possível crise financeira no país.

O efeito nulo da medida levou o governo russo a dizer que adotará outras medidas para tentar manter a estabilidade financeira no país.

Apesar das declarações, os investidores se mantiveram céticos sobre a capacidade da Rússia em administrar a crise e se refugiaram em ativos considerado seguros, como iene e os bônus dos EUA.

Indicadores econômicos fracos na China e na Alemanha também contribuíram para o sentimento negativos dos investidores mais cedo.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) industrial da China caiu para 49,5 em dezembro, o menor nível em sete meses, de 50,0 em novembro, de acordo com o banco HSBC.

O PMI composto alemão recuou em dezembro para 51,4, marcando o menor nível em 18 meses.

No mercado de câmbio doméstico, o presidente do BC, Alexandre Tombini, tentou acalmar os investidores, durante uma audiência no Senado, ao indicar que os leilões diários de swap continuarão em 2015.

As declarações levaram o dólar a reduzir pontualmente a alta, mas a pressão do exterior acabou prevalecendo sobre os negócios e a moeda retomou a trajetória ascendente ante o real.

O dólar acelerou os ganhos no início da tarde, chegando a atingir a máxima de R$ 2,7570 (+2,61%).

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