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Dólar fecha estável após zerar ganhos

Depois de subir praticamente por toda a sessão, o dólar devolveu os ganhos na última hora de negociação e acabou fechando estável

Nota de dólar: no final do dia, o dólar à vista fechou estável, cotado a R$ 3,2460 (Paul Nicholson/Flickr)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de março de 2015 às 17h41.

São Paulo - Depois de subir praticamente por toda a sessão desta terça-feira, 17, o dólar devolveu os ganhos na última hora de negociação e acabou fechando estável.

Profissionais do mercado atribuíram o enfraquecimento da moeda ao movimento de entrada de compradores estrangeiros na bolsa.

No final do dia, o dólar à vista fechou estável, cotado a R$ 3,2460.

O giro de negócios somava US$ 1,279 bilhão perto das 17 horas. No mercado futuro, o dólar para abril recuava 0,60%, a R$ 3,2445.

O dólar abriu o dia em alta frente o real , impulsionado pelas preocupações políticas e econômicas no ambiente local.

Segundo operadores, a recuperação do dólar em relação a algumas divisas de países emergentes e ligadas a commodities, como o peso chileno e o peso mexicano, também fornecia suporte para a valorização da moeda americana no câmbio local.

No meio da manhã, o dólar renovou máximas, contrariando o enfraquecimento externo da divisa norte-americana, favorecido pelo sentimento de cautela devido à espera pelo anúncio da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), amanhã, e pelas dificuldades para implementação do ajuste fiscal no Congresso.

Alguns profissionais também citaram que a valorização da moeda era resultado de temores sobre um rebaixamento do rating do país pela Fitch e da ausência de uma sinalização do Banco Central sobre o futuro dos leilões de swaps cambiais.

As preocupações sobre o rating do Brasil ressurgiram depois de a agência de classificação de risco Fitch divulgar um relatório em que ressalta que o Brasil está em recessão desde meados de 2014.

A Fitch prevê uma queda de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2015. No ano seguinte, o País deverá ter crescimento de "apenas" 1,5%, afirmou a agência.

O dólar manteve-se em alta até quase o fim do pregão, mas passou a recuar na última meia hora dos negócios, tanto no mercado futuro quanto no segmento à vista, renovando as cotações mínimas do dia.

Operadores consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, destacaram o fato de a bolsa estar recebendo recursos de estrangeiros desde mais cedo.

"Isso aparentemente foi tomando corpo no final (da sessão de balcão). Na parte da manhã, o investidor de câmbio ficou um pouco mais cauteloso, trabalhando em cima dos problemas políticos e econômicos do Brasil. Agora, se ajusta à melhora da bolsa, em meio à leitura de que as ações brasileiras estão, de fato, atraindo compradores", afirmou um operador.

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No final do dia, o dólar à vista fechou estável, cotado a R$ 3,2460.

O giro de negócios somava US$ 1,279 bilhão perto das 17 horas. No mercado futuro, o dólar para abril recuava 0,60%, a R$ 3,2445.

O dólar abriu o dia em alta frente o real , impulsionado pelas preocupações políticas e econômicas no ambiente local.

Segundo operadores, a recuperação do dólar em relação a algumas divisas de países emergentes e ligadas a commodities, como o peso chileno e o peso mexicano, também fornecia suporte para a valorização da moeda americana no câmbio local.

No meio da manhã, o dólar renovou máximas, contrariando o enfraquecimento externo da divisa norte-americana, favorecido pelo sentimento de cautela devido à espera pelo anúncio da reunião do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), amanhã, e pelas dificuldades para implementação do ajuste fiscal no Congresso.

Alguns profissionais também citaram que a valorização da moeda era resultado de temores sobre um rebaixamento do rating do país pela Fitch e da ausência de uma sinalização do Banco Central sobre o futuro dos leilões de swaps cambiais.

As preocupações sobre o rating do Brasil ressurgiram depois de a agência de classificação de risco Fitch divulgar um relatório em que ressalta que o Brasil está em recessão desde meados de 2014.

A Fitch prevê uma queda de 0,4% no Produto Interno Bruto (PIB) nacional em 2015. No ano seguinte, o País deverá ter crescimento de "apenas" 1,5%, afirmou a agência.

O dólar manteve-se em alta até quase o fim do pregão, mas passou a recuar na última meia hora dos negócios, tanto no mercado futuro quanto no segmento à vista, renovando as cotações mínimas do dia.

Operadores consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, destacaram o fato de a bolsa estar recebendo recursos de estrangeiros desde mais cedo.

"Isso aparentemente foi tomando corpo no final (da sessão de balcão). Na parte da manhã, o investidor de câmbio ficou um pouco mais cauteloso, trabalhando em cima dos problemas políticos e econômicos do Brasil. Agora, se ajusta à melhora da bolsa, em meio à leitura de que as ações brasileiras estão, de fato, atraindo compradores", afirmou um operador.

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