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Dólar fecha em queda de 1,31% com falas de Levy e ajuste

Declínio do dólar em relação o real, na contramão da alta registrada ante outras divisas, refletiu movimento de ajustes após o avanço registrado recentemente

Dólar: No fim da sessão, a moeda à vista fechou em queda de 1,31%, aos R$ 2,6330 (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
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Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2015 às 16h06.

São Paulo - O dólar terminou em queda nesta terça-feira, 13, afetado pelas declarações do ministro da Fazenda, Joaquim Levy , que reforçou seu compromisso com o ajuste fiscal.

O declínio do dólar em relação o real, que ocorreu na contramão da alta registrada ante outras divisas internacionais, também refletiu um movimento de ajustes após o avanço registrado recentemente.

O dólar iniciou a sessão em alta, alinhado ao sinal positivo registrado no exterior devido à queda do petróleo, mas devolveu os ganhos mais tarde com os leilões de swap cambial do Banco Central.

A instituição vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, para os dois vencimentos, totalizando US$ 98,2 milhões.

Na oferta para rolagem, foram vendidos 10 mil contratos que vencem em 2 de fevereiro de 2015, resultando em US$ 490,4 milhões.

A moeda norte-americana acelerou as perdas ainda de manhã com as declarações do ministro Levy e um fluxo de entrada de dólares de investidores estrangeiros, que seria destinado aos leilões de títulos públicos realizado pelo Tesouro Nacional no fim da manhã.

Os comentários de Levy de que as políticas fiscal e monetária devem caminhar juntas agradaram ao mercado.

Durante café da manhã com jornalistas, o ministro falou também sobre "realismo tarifário" para setor elétrico, confirmando que o Tesouro Nacional não fará mais o aporte de despesas orçamentárias de R$ 9 bilhões para Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que bancou a política de redução da energia elétrica do setor implementada pela presidente Dilma no primeiro mandato.

À tarde, o dólar renovou mínimas seguidas, com operadores destacando que o movimento refletia ainda os comentários de Levy e o fato de a moeda dos EUA ter subido muito recentemente, chegando a oscilar na faixa de R$ 2,74 em meados de dezembro.

Segundo operadores, é natural que a moeda se acomode em patamares mais baixos agora.

No fim da sessão, o dólar à vista fechou em queda de 1,31%, aos R$ 2,6330.

O volume de negócios totalizava US$ 1,431 bilhão, por volta das 16h30 desta terça-feira. No mercado futuro, o dólar para fevereiro recuava 1,64%, aos R$ 2,6460.

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Durante café da manhã com jornalistas, o ministro falou também sobre "realismo tarifário" para setor elétrico, confirmando que o Tesouro Nacional não fará mais o aporte de despesas orçamentárias de R$ 9 bilhões para Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fundo setorial que bancou a política de redução da energia elétrica do setor implementada pela presidente Dilma no primeiro mandato.

À tarde, o dólar renovou mínimas seguidas, com operadores destacando que o movimento refletia ainda os comentários de Levy e o fato de a moeda dos EUA ter subido muito recentemente, chegando a oscilar na faixa de R$ 2,74 em meados de dezembro.

Segundo operadores, é natural que a moeda se acomode em patamares mais baixos agora.

No fim da sessão, o dólar à vista fechou em queda de 1,31%, aos R$ 2,6330.

O volume de negócios totalizava US$ 1,431 bilhão, por volta das 16h30 desta terça-feira. No mercado futuro, o dólar para fevereiro recuava 1,64%, aos R$ 2,6460.

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