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Dólar fecha em baixa de 0,43%, mas permanece acima de R$1,56

Sessão teve pouca volatilidade e liquidez reduzida após as medidas do governo brasileiro na semana passada, o que refletiu na baixa da moeda

Os investidores mostravam preocupação com a possibilidade de uma estagnação do crescimento global (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de agosto de 2011 às 18h55.

São Paulo - O dólar caía nesta quarta-feira, mas continuava acima do nível de 1,56 real em outra sessão de pouca volatilidade e liquidez reduzida após as medidas do governo na semana passada.

A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,43 por cento, a 1,5610 real para venda.

A taxa Ptax, usada como referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos, fechou a 1,5651 real para venda, em leve queda de 0,03 por cento.

Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar tinha desvalorização de 0,64 por cento às 17h, refletindo principalmente a subida do euro após o corte inesperado dos juros na Suíça.

Os investidores mostravam preocupação com a possibilidade de uma estagnação do crescimento global. Nesta quarta-feira, dados do setor de serviços revelaram uma desaceleração da atividade na Europa e na Ásia.

No Brasil, no entanto, os investidores continuavam cautelosos diante da adoção, na semana passada, de um imposto sobre operações com derivativos.

"Os bancos não estão aumentando posição vendida", disse o consultor financeiro da Previbank DTVM Jorge Lima.

O diretor de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel,também avalia que o mercado ainda está "meio devagar".

"Ainda estão avaliando o IOF em cima das operações de futuro." Dados do Banco Central mostraram que, ao menos no mercado à vista, os investidores correram para se ajustar às novas medidas. A entrada líquida de dólares no país cresceu no mês passado ao maior volume em quatro anos, com 3,692 bilhões de dólares em apenas um dia, logo após o anúncio do novo imposto sobre derivativos ocorrido no dia 27.

O fluxo cambial em julho ficou positivo em 15,825 bilhões de dólares.

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A moeda norte-americana fechou em baixa de 0,43 por cento, a 1,5610 real para venda.

A taxa Ptax, usada como referência para a liquidação de contratos futuros e outros derivativos, fechou a 1,5651 real para venda, em leve queda de 0,03 por cento.

Em relação a uma cesta com as principais divisas, o dólar tinha desvalorização de 0,64 por cento às 17h, refletindo principalmente a subida do euro após o corte inesperado dos juros na Suíça.

Os investidores mostravam preocupação com a possibilidade de uma estagnação do crescimento global. Nesta quarta-feira, dados do setor de serviços revelaram uma desaceleração da atividade na Europa e na Ásia.

No Brasil, no entanto, os investidores continuavam cautelosos diante da adoção, na semana passada, de um imposto sobre operações com derivativos.

"Os bancos não estão aumentando posição vendida", disse o consultor financeiro da Previbank DTVM Jorge Lima.

O diretor de câmbio da Fair Corretora, Mario Battistel,também avalia que o mercado ainda está "meio devagar".

"Ainda estão avaliando o IOF em cima das operações de futuro." Dados do Banco Central mostraram que, ao menos no mercado à vista, os investidores correram para se ajustar às novas medidas. A entrada líquida de dólares no país cresceu no mês passado ao maior volume em quatro anos, com 3,692 bilhões de dólares em apenas um dia, logo após o anúncio do novo imposto sobre derivativos ocorrido no dia 27.

O fluxo cambial em julho ficou positivo em 15,825 bilhões de dólares.

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