Dólar fecha em baixa de 0,38%, cotado a R$ 3,9037
O anúncio de que o governo revisou a meta de superávit primário teve efeito pontual no mercado de câmbio
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2015 às 17h33.
São Paulo - O mercado de câmbio se orientou por fatores internos e externos nos negócios desta terça-feira, 27, e o dólar à vista fechou em baixa de 0,38%, cotado a R$ 3,9037.
No cenário internacional, as atenções se concentraram na política monetária dos Estados Unidos, a ser definida amanhã, ao final da reunião do Federal Reserve. No Brasil, o foco foi a questão fiscal, com a divulgação de números sobre a meta fiscal deste ano.
O anúncio de que o governo revisou a meta de superávit primário para um déficit orçamentário de pouco menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 teve efeito pontual no mercado de câmbio.
Isso porque, antes de conhecer os dados, o mercado já repercutia positivamente a avaliação da agência classificadora de risco Moody's, de que essa revisão não seria uma surpresa.
A divulgação do dado foi feita pelo relator do projeto de lei que altera a meta do superávit do Orçamento da União de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ).
Segundo ele informou, o País terá um déficit de R$ 51,8 bilhões, sem contar com as chamadas pedaladas fiscais. A meta já foi alterada em julho pelo governo e passou de 1,1% do PIB para 0,15% do PIB antes desta nova mudança.
"A revisão não é uma surpresa, tendo em vista os ciclos político e econômico negativos que têm limitado dramaticamente a agenda de consolidação fiscal do governo", afirmou a Moody's em relatório, ponderando que já incorporava um déficit primário de 1% em suas projeções e que a revisão tem impacto "mínimo" na avaliação da força fiscal do Brasil.
O relatório da Moody's foi interpretado como um sinal de que o risco de um rebaixamento do rating brasileiro por conta da revisão da meta de 2015 está afastado.
Com isso, o impacto da notícia sobre as cotações foi marginal. Apesar da tendência predominante de alta da moeda americana frente a outras divisas, a cotação frente ao real recuou 0,38%, aos R$ 3,9037, reagindo a fluxos pontuais, à expectativa de manutenção dos juros nos EUA e ao relatório da Moody's.
São Paulo - O mercado de câmbio se orientou por fatores internos e externos nos negócios desta terça-feira, 27, e o dólar à vista fechou em baixa de 0,38%, cotado a R$ 3,9037.
No cenário internacional, as atenções se concentraram na política monetária dos Estados Unidos, a ser definida amanhã, ao final da reunião do Federal Reserve. No Brasil, o foco foi a questão fiscal, com a divulgação de números sobre a meta fiscal deste ano.
O anúncio de que o governo revisou a meta de superávit primário para um déficit orçamentário de pouco menos de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2015 teve efeito pontual no mercado de câmbio.
Isso porque, antes de conhecer os dados, o mercado já repercutia positivamente a avaliação da agência classificadora de risco Moody's, de que essa revisão não seria uma surpresa.
A divulgação do dado foi feita pelo relator do projeto de lei que altera a meta do superávit do Orçamento da União de 2015, deputado Hugo Leal (PROS-RJ).
Segundo ele informou, o País terá um déficit de R$ 51,8 bilhões, sem contar com as chamadas pedaladas fiscais. A meta já foi alterada em julho pelo governo e passou de 1,1% do PIB para 0,15% do PIB antes desta nova mudança.
"A revisão não é uma surpresa, tendo em vista os ciclos político e econômico negativos que têm limitado dramaticamente a agenda de consolidação fiscal do governo", afirmou a Moody's em relatório, ponderando que já incorporava um déficit primário de 1% em suas projeções e que a revisão tem impacto "mínimo" na avaliação da força fiscal do Brasil.
O relatório da Moody's foi interpretado como um sinal de que o risco de um rebaixamento do rating brasileiro por conta da revisão da meta de 2015 está afastado.
Com isso, o impacto da notícia sobre as cotações foi marginal. Apesar da tendência predominante de alta da moeda americana frente a outras divisas, a cotação frente ao real recuou 0,38%, aos R$ 3,9037, reagindo a fluxos pontuais, à expectativa de manutenção dos juros nos EUA e ao relatório da Moody's.