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Dólar fecha em alta de 1,1% após relatos de possível apagão

Em meio aos receios de que possa haver racionamento de energia, os investidores correram para a segurança do dólar

Dólar: moeda terminou o dia em R$ 2,6500 no balcão, em alta de 1,11% (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de janeiro de 2015 às 16h32.

São Paulo - O dólar começou a semana em alta ante o real, acompanhando uma tendência global de ganhos da moeda norte-americana ante outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities.

O ambiente nesta segunda-feira, 19, também era de baixíssima liquidez em função do feriado do Dia de Martin Luther King nos EUA. À tarde, porém, o cenário mudou.

A trajetória de valorização foi acentuada na última meia hora dos negócios, quando o dólar foi às máximas e a Bovespa às mínimas, em meio a relatos de que estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo estariam enfrentando um apagão.

Em meio aos receios de que possa haver racionamento de energia, os investidores correram para a segurança do dólar, que terminou o dia em R$ 2,6500 no balcão, em alta de 1,11%.

Na máxima da sessão, marcou R$ 2,6540 (+1,26%). Na mínima, durante uma queda pontual pela manhã, chegou a R$ 2,6180 (-0,11%).

Na BM&FBovespa, o dólar para fevereiro, que encerra apenas às 18 horas, era cotado em R$ 2,6635, em alta de 1,24%.

Até por volta das 15 horas, o viés para o dólar era de alta no Brasil, com a moeda acompanhando o que era visto no exterior. M

as quando começaram a circular pelas mesas de operação relatos de que algumas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná estavam sem luz, o dólar passou a renovar máximas sequenciais.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) também determinou, naquele momento, que as distribuidoras reduzissem a oferta de energia nas regiões Sudeste e Sul.

"O mercado fica com medo de racionamento e corre para o dólar", resumiu João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora, ao justificar as máximas registradas no balcão na reta final dos negócios.

No mercado à vista, o giro somava, perto das 17 horas, cerca de US$ 580 milhões, sendo US$ 498 milhões em D+2.

No segmento futuro, a moeda para fevereiro já havia movimentado cerca de US$ 6 bilhões.

Nos leilões de swap cambial realizados mais cedo, o Banco Central vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, num total de US$ 98,4 milhões, além dos 10 mil contratos na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015, no valor total de US$ 489,0 milhões.

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São Paulo - O dólar começou a semana em alta ante o real, acompanhando uma tendência global de ganhos da moeda norte-americana ante outras divisas de países emergentes e exportadores de commodities.

O ambiente nesta segunda-feira, 19, também era de baixíssima liquidez em função do feriado do Dia de Martin Luther King nos EUA. À tarde, porém, o cenário mudou.

A trajetória de valorização foi acentuada na última meia hora dos negócios, quando o dólar foi às máximas e a Bovespa às mínimas, em meio a relatos de que estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Espírito Santo estariam enfrentando um apagão.

Em meio aos receios de que possa haver racionamento de energia, os investidores correram para a segurança do dólar, que terminou o dia em R$ 2,6500 no balcão, em alta de 1,11%.

Na máxima da sessão, marcou R$ 2,6540 (+1,26%). Na mínima, durante uma queda pontual pela manhã, chegou a R$ 2,6180 (-0,11%).

Na BM&FBovespa, o dólar para fevereiro, que encerra apenas às 18 horas, era cotado em R$ 2,6635, em alta de 1,24%.

Até por volta das 15 horas, o viés para o dólar era de alta no Brasil, com a moeda acompanhando o que era visto no exterior. M

as quando começaram a circular pelas mesas de operação relatos de que algumas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Paraná estavam sem luz, o dólar passou a renovar máximas sequenciais.

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) também determinou, naquele momento, que as distribuidoras reduzissem a oferta de energia nas regiões Sudeste e Sul.

"O mercado fica com medo de racionamento e corre para o dólar", resumiu João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora, ao justificar as máximas registradas no balcão na reta final dos negócios.

No mercado à vista, o giro somava, perto das 17 horas, cerca de US$ 580 milhões, sendo US$ 498 milhões em D+2.

No segmento futuro, a moeda para fevereiro já havia movimentado cerca de US$ 6 bilhões.

Nos leilões de swap cambial realizados mais cedo, o Banco Central vendeu os 2 mil contratos ofertados na operação diária, num total de US$ 98,4 milhões, além dos 10 mil contratos na operação de rolagem de títulos que vencem em 2 de fevereiro de 2015, no valor total de US$ 489,0 milhões.

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