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Dólar fecha a R$ 1,984, após bater R$ 1,99 com exterior

O resultado das eleições italianas ditou a trajetória da divisa norte-americana nesta terça-feira

Dólar: a divisa norte-americana encerrou a sessão desta terça-feira com valorização de 0,35% (REUTERS/Sukree Sukplang)
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Da Redação

Publicado em 26 de fevereiro de 2013 às 17h58.

São Paulo - O dólar chegou a ser cotado acima de R$ 1,99 na sessão desta terça-feira, em um movimento influenciado pelo exterior, mas acabou encerrando o dia cotado a R$ 1,9840 no balcão, em alta de 0,35%.

É o maior patamar de fechamento desde o último dia 6, quando marcou R$ 1,9890. As preocupações com o impasse político na Itália, onde novas eleições podem ser convocadas, derrubaram os mercados de ações na Europa e trouxeram uma pressão de alta para o dólar ante o euro.

A moeda norte-americana também avançou ante as principais divisas que, assim como o real, estão ligadas a commodities, contaminando os negócios no Brasil.

Na mínima, verificada às 11h45, o dólar à vista no balcão valeu R$ 1,9750 (-0,10%) e, na máxima, às 13h26, atingiu R$ 1,9910 (+0,71%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +0,81%. Com o movimento desta sessão, o dólar acumula queda de 2,98% no ano.

Às 16h30, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro à vista de US$ 3,452 bilhões. O dólar pronto da BM&F fechou em alta de 0,67%, a R$ 1,98370, com 14 negócios. No mercado futuro, o dólar para março subia 0,08% no mesmo horário acima, a R$ 1,98550 - abaixo da máxima de R$ 1,9940 vista mais cedo.

A trajetória do dólar no balcão, tanto na máxima quanto na mínima, esteve ligado ao cenário externo, penalizado pelo resultado das eleições italianas. A coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani venceu as eleições para a Câmara, mas a maioria das cadeiras do Senado ficou com a coligação de centro-direita, liderada por Silvio Berlusconi. Com isso, a formação de um novo governo no país ficou indefinida, podendo ocorrer a convocação de novas eleições.

O resultado imediato foi a busca por ativos de menor risco, como a divisa dos EUA. "Enquanto não decidirem sobre o governo na Itália, o clima é de incerteza. A Bolsa de Milão fechou em queda forte, de mais de 4%, e os investidores buscaram o dólar", comentou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. "A questão da Itália deixou o mercado nervoso e aqui acompanhou o movimento das moedas lá fora", completou João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora.

Com os negócios no mercado à vista já encerrados no Brasil, o euro voltou a oscilar muito próximo da estabilidade ante o dólar. Porém, a divisa norte-americana se mantinha em alta ante outras moedas com elevada correlação com commodities.

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São Paulo - O dólar chegou a ser cotado acima de R$ 1,99 na sessão desta terça-feira, em um movimento influenciado pelo exterior, mas acabou encerrando o dia cotado a R$ 1,9840 no balcão, em alta de 0,35%.

É o maior patamar de fechamento desde o último dia 6, quando marcou R$ 1,9890. As preocupações com o impasse político na Itália, onde novas eleições podem ser convocadas, derrubaram os mercados de ações na Europa e trouxeram uma pressão de alta para o dólar ante o euro.

A moeda norte-americana também avançou ante as principais divisas que, assim como o real, estão ligadas a commodities, contaminando os negócios no Brasil.

Na mínima, verificada às 11h45, o dólar à vista no balcão valeu R$ 1,9750 (-0,10%) e, na máxima, às 13h26, atingiu R$ 1,9910 (+0,71%). Da mínima para a máxima, a oscilação foi de +0,81%. Com o movimento desta sessão, o dólar acumula queda de 2,98% no ano.

Às 16h30, a clearing de câmbio da BM&F registrava giro financeiro à vista de US$ 3,452 bilhões. O dólar pronto da BM&F fechou em alta de 0,67%, a R$ 1,98370, com 14 negócios. No mercado futuro, o dólar para março subia 0,08% no mesmo horário acima, a R$ 1,98550 - abaixo da máxima de R$ 1,9940 vista mais cedo.

A trajetória do dólar no balcão, tanto na máxima quanto na mínima, esteve ligado ao cenário externo, penalizado pelo resultado das eleições italianas. A coalizão de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani venceu as eleições para a Câmara, mas a maioria das cadeiras do Senado ficou com a coligação de centro-direita, liderada por Silvio Berlusconi. Com isso, a formação de um novo governo no país ficou indefinida, podendo ocorrer a convocação de novas eleições.

O resultado imediato foi a busca por ativos de menor risco, como a divisa dos EUA. "Enquanto não decidirem sobre o governo na Itália, o clima é de incerteza. A Bolsa de Milão fechou em queda forte, de mais de 4%, e os investidores buscaram o dólar", comentou Mário Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora. "A questão da Itália deixou o mercado nervoso e aqui acompanhou o movimento das moedas lá fora", completou João Paulo de Gracia Corrêa, gerente de câmbio da Correparti Corretora.

Com os negócios no mercado à vista já encerrados no Brasil, o euro voltou a oscilar muito próximo da estabilidade ante o dólar. Porém, a divisa norte-americana se mantinha em alta ante outras moedas com elevada correlação com commodities.

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