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Dólar fecha a R$ 1,679, menor valor desde 4 de novembro

Por Silvana Rocha São Paulo - O dólar comercial caiu 0,36% hoje para R$ 1,679 e fechou no menor valor desde 4 de novembro deste ano, quando estava cotado a R$ 1,676. Foi a sexta sessão consecutiva de baixa do dólar ante o real, período em que acumula uma desvalorização de 2,82%. Na Bolsa de […]

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2010 às 16h24.

Por Silvana Rocha

São Paulo - O dólar comercial caiu 0,36% hoje para R$ 1,679 e fechou no menor valor desde 4 de novembro deste ano, quando estava cotado a R$ 1,676. Foi a sexta sessão consecutiva de baixa do dólar ante o real, período em que acumula uma desvalorização de 2,82%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), o dólar negociado à vista também recuou 0,36% hoje para R$ 1,679. O euro comercial registrou queda de 0,93% no dia, para R$ 2,234.

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A desaceleração das perdas do euro ante o dólar à tarde justificou a virada para queda do dólar em relação ao real no mercado doméstico, segundo operadores de câmbio de bancos e corretoras consultados pela Agência Estado. "Sem dados relevantes na agenda econômica hoje e diante da fraca cotação de fechamento do dólar na sexta-feira (a R$ 1,6850), os agentes iniciaram o dia ajustando posições compradas, que ampararam a alta inicial da moeda. Contudo, a perda de força do euro à tarde estimulou um aumento da oferta e os preços do dólar aqui retomaram a tendência de queda", disse o gerente da mesa de derivativos da CM Capital Markets, Eduardo Barros. A taxa máxima registrada hoje para o dólar durante as negociações foi de R$ 1,693.

"Além de o euro ter sido debilitado pela desconfiança dos investidores sobre as discussões relacionadas aos planos para dar sustentabilidade a países problemáticos da zona do euro, o dólar ganhou suporte no começo do dia da entrevista ontem à noite do presidente do Fed, Ben Bernanke, ao programa 60 minutos, da rede CBS. Bernanke manifestou seu compromisso de estimular a economia dos EUA. Ele sugeriu que o Fed poderia ampliar o atual programa de flexibilização quantitativa, comprando mais do que os US$ 600 bilhões em títulos do Tesouro previstos, se for necessário. Normalmente, essas compras exercerem pressão de venda no dólar. No entanto, os investidores aprovaram o fato de o Fed mostrar que não deixará a economia norte-americana fraquejar ainda mais.

No leilão de hoje, o Banco Central fixou a taxa de corte das propostas em R$ 1,682. A operação, no entanto, não conteve a baixa e as cotações recuaram mais depois. "Com o fluxo cambial pequeno, o BC deve ter adquirido um volume baixo de moeda, que não foi suficiente para limitar as perdas finais", disse um operador de tesouraria de um banco nacional.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar ficou estável nesta segunda-feira, negociado em média a R$ 1,797 na ponta de venda e R$ 1,693 para compra. O euro turismo subiu 0,55% para R$ 2,38 (venda) e R$ 2,247 (compra).

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