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Dólar desacelera queda com fluxo negativo

No mercado futuro, às 10h15, o contrato de dólar para julho de 2013 caía 0,21%, a R$ 2,1850, após testa8 uma máxima de R$ 2,1880 (-0,02%)

Às 9h47, o dólar à vista testou uma máxima, a R$ 2,1860 (-0,18%) no balcão. Já as 10h04, a moeda caía a R$ 2,1850 (-0,23%) (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 11h06.

São Paulo - Embora persista em queda desde a abertura, o dólar reduz as perdas com a renovação de máximas sequenciais. Às 9h47, o dólar à vista testou uma máxima, a R$ 2,1860 (-0,18%) no balcão. Já as 10h04, a moeda caía a R$ 2,1850 (-0,23%).

O ajuste de preço reflete um aumento de demanda pela moeda por parte de importadores. Segundo um operador de tesouraria de um banco, esses agentes aproveitam o recuo de mais de 3% das cotações nas quatro sessões anteriores para comprar dólares.

Ainda assim, a pressão de baixa exercida pelos investidores vendidos em derivativos cambiais (bancos e investidores estrangeiros), a queda dos juros futuros de curto prazo em reação ao Relatório Trimestral de Inflação considerado neutro pelo mercado e os dados econômicos mistos já divulgados nos Estados Unidos apoiam o recuo da moeda norte-americana, segundo operadores de câmbio consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Em Nova York, a moeda norte-americana se sustenta em baixa diante de divisas correlacionadas a commodities no exterior, o que ajuda também a apoiar a desvalorização do dólar no Brasil, afirmou uma fonte de um banco.

Como o mercado de câmbio futuro sofre forte influência nesta quinta-feira, 27, das rolagens de contratos, os bancos e investidores estrangeiros voltam a pressionar a moeda norte-americana para baixo, enquanto os fundos de investimento atuam para elevar as cotações, já que carregam posições compradas em câmbio.

Nesta quinta-feira, devido a esse fator técnico de fim de mês, a definição das taxas no segmento de cupom cambial segue distorcida. Apesar do fluxo cambial negativo neste início de sessão, o juro do cupom cambial mais líquido, para agosto de 2013, permanecia estável, em +0,70%, mesmo nível de encerramento de ontem. Normalmente, quando o fluxo cambial é desfavorável, a taxa de cupom sobe.


No mercado futuro, às 10h15, o contrato de dólar para julho de 2013 caía 0,21%, a R$ 2,1850, após testa8 uma máxima de R$ 2,1880 (-0,02%); e o vencimento da moeda para agosto de 2013 recuava a R$ 2,1980 (-0,16%), de uma máxima pouco antes de R$ 2,2015 (-0,02%).

O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central foi considerado, como já mencionado acima, neutro por alguns analistas do mercado de juros em relação às sinalizações recentes da autoridade monetária e também ante a ata da última reunião do Copom, divulgada em 6 de junho. O documento apresenta um quadro pior para os indicadores da economia brasileira.

Em seu cenário de referência com data de corte em 7 de junho, o IPCA estimado para 2013 subiu de 5,7% para 6,0%; o IPCA para 2014 avançou de 5,3% para 5,4%; o câmbio passou de R$ 1,95 para R$ 2,10; e houve revisão da projeção para expansão do PIB em 2013 de 3,1% para 2,7%, enquanto o crescimento esperado em 12 meses até fim do 1º trimestre de 2014 é de 3%. O BC também ainda trabalha com um superávit primário de R$ 155,9 bilhões em 2013.

Já a queda do dólar nesta véspera de definição da taxa Ptax de fim de junho e do primeiro trimestre representa uma extensão do movimento de baixa já registrado nas quatro sessões anteriores. O mercado já antecipou em boa medida o enfraquecimento da taxa Ptax. O dólar já caiu nas quatro sessões anteriores, período em que acumulou perdas de 3,05%. Ainda assim, a moeda contabiliza um ganho em junho de 1,82%.


Em relação à inflação no Brasil, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou aceleração para 0,75% em junho na comparação com maio, quando ficou estável, em 0,00%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado do IGP-M de junho ficou levemente acima da mediana prevista pelas casas ouvidas pelo AE Projeções, de +0,74%, mas dentro do intervalo estimado, de +0,62% a +0,93%. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M subiu 0,68,% em junho, depois de queda de 0,30% em maio. O IPC-M variou +0,39%, contra alta de 0,33% em maio.

Já o INCC-M avançou 1,96% em junho ante +1,24% no mês anterior. A variação acumulada em 2013 é de 1,74%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até junho é de 6,31%.

Os alimentos puxaram a aceleração do IPA em junho. De maio para junho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), medido para a composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), saiu de taxa de variação negativa (-0,30%) para o terreno positivo (0,68%). Já a confiança dos empresários do setor de serviços ficou estável em junho ante maio, em 119,4 pontos, de acordo com a FGV.

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São Paulo - Embora persista em queda desde a abertura, o dólar reduz as perdas com a renovação de máximas sequenciais. Às 9h47, o dólar à vista testou uma máxima, a R$ 2,1860 (-0,18%) no balcão. Já as 10h04, a moeda caía a R$ 2,1850 (-0,23%).

O ajuste de preço reflete um aumento de demanda pela moeda por parte de importadores. Segundo um operador de tesouraria de um banco, esses agentes aproveitam o recuo de mais de 3% das cotações nas quatro sessões anteriores para comprar dólares.

Ainda assim, a pressão de baixa exercida pelos investidores vendidos em derivativos cambiais (bancos e investidores estrangeiros), a queda dos juros futuros de curto prazo em reação ao Relatório Trimestral de Inflação considerado neutro pelo mercado e os dados econômicos mistos já divulgados nos Estados Unidos apoiam o recuo da moeda norte-americana, segundo operadores de câmbio consultados pelo Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

Em Nova York, a moeda norte-americana se sustenta em baixa diante de divisas correlacionadas a commodities no exterior, o que ajuda também a apoiar a desvalorização do dólar no Brasil, afirmou uma fonte de um banco.

Como o mercado de câmbio futuro sofre forte influência nesta quinta-feira, 27, das rolagens de contratos, os bancos e investidores estrangeiros voltam a pressionar a moeda norte-americana para baixo, enquanto os fundos de investimento atuam para elevar as cotações, já que carregam posições compradas em câmbio.

Nesta quinta-feira, devido a esse fator técnico de fim de mês, a definição das taxas no segmento de cupom cambial segue distorcida. Apesar do fluxo cambial negativo neste início de sessão, o juro do cupom cambial mais líquido, para agosto de 2013, permanecia estável, em +0,70%, mesmo nível de encerramento de ontem. Normalmente, quando o fluxo cambial é desfavorável, a taxa de cupom sobe.


No mercado futuro, às 10h15, o contrato de dólar para julho de 2013 caía 0,21%, a R$ 2,1850, após testa8 uma máxima de R$ 2,1880 (-0,02%); e o vencimento da moeda para agosto de 2013 recuava a R$ 2,1980 (-0,16%), de uma máxima pouco antes de R$ 2,2015 (-0,02%).

O Relatório Trimestral de Inflação do Banco Central foi considerado, como já mencionado acima, neutro por alguns analistas do mercado de juros em relação às sinalizações recentes da autoridade monetária e também ante a ata da última reunião do Copom, divulgada em 6 de junho. O documento apresenta um quadro pior para os indicadores da economia brasileira.

Em seu cenário de referência com data de corte em 7 de junho, o IPCA estimado para 2013 subiu de 5,7% para 6,0%; o IPCA para 2014 avançou de 5,3% para 5,4%; o câmbio passou de R$ 1,95 para R$ 2,10; e houve revisão da projeção para expansão do PIB em 2013 de 3,1% para 2,7%, enquanto o crescimento esperado em 12 meses até fim do 1º trimestre de 2014 é de 3%. O BC também ainda trabalha com um superávit primário de R$ 155,9 bilhões em 2013.

Já a queda do dólar nesta véspera de definição da taxa Ptax de fim de junho e do primeiro trimestre representa uma extensão do movimento de baixa já registrado nas quatro sessões anteriores. O mercado já antecipou em boa medida o enfraquecimento da taxa Ptax. O dólar já caiu nas quatro sessões anteriores, período em que acumulou perdas de 3,05%. Ainda assim, a moeda contabiliza um ganho em junho de 1,82%.


Em relação à inflação no Brasil, o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) apresentou aceleração para 0,75% em junho na comparação com maio, quando ficou estável, em 0,00%, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O resultado do IGP-M de junho ficou levemente acima da mediana prevista pelas casas ouvidas pelo AE Projeções, de +0,74%, mas dentro do intervalo estimado, de +0,62% a +0,93%. Entre os três indicadores que compõem o IGP-M, o IPA-M subiu 0,68,% em junho, depois de queda de 0,30% em maio. O IPC-M variou +0,39%, contra alta de 0,33% em maio.

Já o INCC-M avançou 1,96% em junho ante +1,24% no mês anterior. A variação acumulada em 2013 é de 1,74%, enquanto a taxa acumulada em 12 meses até junho é de 6,31%.

Os alimentos puxaram a aceleração do IPA em junho. De maio para junho, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPA), medido para a composição do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), saiu de taxa de variação negativa (-0,30%) para o terreno positivo (0,68%). Já a confiança dos empresários do setor de serviços ficou estável em junho ante maio, em 119,4 pontos, de acordo com a FGV.

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