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Dólar comercial fecha em queda de 0,18% a R$ 1,684

Por Márcio Rodrigues São Paulo - O dólar comercial encerrou esta sexta-feira em baixa de 0,18% a R$ 1,684 no mercado interbancário de câmbio. Na primeira semana do ano, o ganho acumulado foi de 1,20%. No BM&F, a divisa registrou leve alta de 0,01% a R$ 1,6866. O euro comercial cedeu 0,73% a R$ 2,177. […]

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Da Redação

Publicado em 7 de janeiro de 2011 às 16h36.

Por Márcio Rodrigues

São Paulo - O dólar comercial encerrou esta sexta-feira em baixa de 0,18% a R$ 1,684 no mercado interbancário de câmbio. Na primeira semana do ano, o ganho acumulado foi de 1,20%. No BM&F, a divisa registrou leve alta de 0,01% a R$ 1,6866. O euro comercial cedeu 0,73% a R$ 2,177.

A criação pelo Banco Central (BC) ontem do compulsório sobre posição vendida em dólar dos bancos deixou de pressionar a divisa dos EUA ante o real hoje. A moeda à vista também andou na contramão da valorização registrada ante o euro. Durante a sessão local, a divisa norte-americana andou ao redor da estabilidade, exibindo leves quedas e altas, vindo a encerrar com pequena desvalorização, que interrompeu uma sequência de três altas acumuladas em 2,24%. "Não havia uma tendência de alta do dólar. O avanço que tivemos esta semana foi alimentado apenas pela fala do ministro Guido Mantega e pela medida do BC", avaliou um operador.

Para José Carlos Amado, da Renascença Corretora, como o prazo para que os bancos se adequem à nova regra do BC é longo, de 90 dias, "a medida não tem força para sustentar a valorização contínua do dólar". Ontem, o Banco Central anunciou um compulsório de 60%, sem remuneração, para a posição vendida em dólares dos bancos que superar US$ 3 bilhões ou o patrimônio de referência das instituições.

Hoje, foi a primeira vez na semana em que o BC realizou apenas um leilão de compra de dólares. A taxa de corte foi fixada em R$ 1,6789.

No âmbito externo, o euro continua perdendo valor ante o dólar, movido por dados ruins da Europa e pela continuidade das preocupações em torno da saúde fiscal de alguns países europeus. O desemprego na zona do euro permaneceu na sua taxa mais elevada em cerca de 12 anos e meio em novembro, estável em 10,1% ante outubro, afirmou a Eurostat. Os países-membros que estão no centro da crise da dívida da zona do euro, como a Espanha e a Irlanda, registraram as taxas de desemprego mais altas, num sinal de que essas nações continuarão a ser um obstáculo para o crescimento da região, enquanto as maiores economias, como a Alemanha e a França, avançam.

Nos Estados Unidos, por sua vez, os dados foram divergentes. A economia norte-americana criou 103 mil empregos em dezembro, disse o Departamento de Trabalho do país, decepcionando os investidores. Economistas ouvidos pela Dow Jones esperavam uma alta de 150 mil empregos. Por outro lado, o payroll de novembro foi revisado para +71 mil, ante +39 mil no dado inicial.

Câmbio turismo

Nas operações de câmbio turismo, o dólar subiu 0,79% hoje para R$ 1,797 (venda) e R$ 1,663 (compra). O euro turismo caiu 0,13% para R$ 2,337 (venda) e R$ 2,187 (compra), em média.

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