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Dólar comercial abre em queda de 0,85% a R$ 1,746

São Paulo - O dólar comercial iniciou em baixa de 0,85% as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio. Os primeiros contratos foram fechados a R$ 1,746. Assim como ocorreu em março, o mercado chega às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dividido nas apostas para o resultado do encontro, entre […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h45.

São Paulo - O dólar comercial iniciou em baixa de 0,85% as negociações de hoje no mercado interbancário de câmbio. Os primeiros contratos foram fechados a R$ 1,746. Assim como ocorreu em março, o mercado chega às vésperas da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) dividido nas apostas para o resultado do encontro, entre projeções que apontam alta de 0,50 ponto porcentual ou 0,75 pontos porcentual na taxa básica de juros (Selic), hoje em 8,25% ao ano. No mês passado, as dúvidas e a expectativa de que o juro iria subir geraram movimentos fortes no câmbio. Em abril, as apostas já vêm rendendo negócios e devem continuar hoje e nos próximos pregões.

Até porque a decisão coincide com os movimentos em torno da rolagem de posições e formação da ptax (taxa média ponderada pelo Banco Central) que miram o vencimento dos contratos futuros de dólar. A pressão da expectativa de elevação da Selic é de queda nas cotações do dólar. Afinal, aumento dos juros reforça ainda mais as projeções de fluxo de recursos para o País.

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O noticiário internacional também promete fornecer fatores importantes. No mesmo dia do Copom - quarta-feira - o Federal Reserve (Fed, banco central norte-americano) define o juro básico dos Estados Unidos. A perspectiva é de estabilidade para a taxa e as atenções maiores devem dirigir-se ao comunicado, principalmente depois dos últimos indicadores mostrando aquecimento da economia norte-americana. As expectativas ao redor da manutenção ou supressão do compromisso de manter os juros em nível "extremamente baixo" devem mexer com preços de ativos.

Paralelamente, na Europa, as atenções continuam debruçadas sobre a Grécia e as questões fiscais do restante dos países da região. Na sexta-feira, a Grécia oficializou o pedido de financiamento à União Europeia (UE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI). Ontem, o FMI declarou que está agilizando o processo para que o empréstimo saia e o governo grego disse que está confiante de que o dinheiro entrará nos seus cofres em maio. Por enquanto, no mercado doméstico de câmbio pesa mais o ambiente nacional de expectativas de fluxo positivo em meio a captações privadas e perspectiva de alta de juros.

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