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Dólar comercial abre estável a R$ 1,689

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia estável, negociado a R$ 1,689 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,30%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu hoje em leve alta de 0,02%, a R$ 1,6881. A […]

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Da Redação

Publicado em 11 de janeiro de 2011 às 09h12.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia estável, negociado a R$ 1,689 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,30%. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu hoje em leve alta de 0,02%, a R$ 1,6881.

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A disposição coordenada entre o Ministério da Fazenda e o Banco Central (BC) em intervir no mercado de câmbio demonstrada na última semana, com a adoção de duas mudanças que visam conter a apreciação do real, deve ajudar a sustentar a moeda norte-americana no nível de R$ 1,69 no pregão de hoje. Isso a despeito da melhora do ambiente internacional, que responde positivamente às declarações de representantes do governo japonês em favor da Europa.

O ministro japonês das Finanças, Yoshihiko Noda, afirmou hoje que seu governo planeja comprar títulos da dívida da Europa a serem ofertados neste mês. Isso alivia a tensão dos investidores em relação à rolagem de dívidas dos países da periferia da zona do euro - que reúne os 17 países que utilizam o euro como moeda.

No Brasil, pesa a percepção de que as duas medidas cambiais adotadas no novo governo podem ser seguidas por outras mudanças. Hoje, o noticiário nacional ventila a possibilidade de que um novo aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) seja anunciado ainda esta semana. Também se fala na definição do corte do Orçamento, que ajudaria as expectativas tanto para o câmbio quanto para a taxa de juros.

Vale ressaltar que tudo que o governo tem feito recebe o apoio de organismos internacionais. Depois do G-20, ontem o Global Economy Meeting, fórum que reúne os presidentes dos mais importantes bancos centrais do mundo, considerou legítimas as iniciativas para o controle de capitais por parte de países emergentes como o Brasil.

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