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Dólar comercial abre em queda de 0,18%, a R$ 1,676

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,18%, negociado a R$ 1,676 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,24% e foi cotada a R$ 1,679 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em […]

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Da Redação

Publicado em 8 de fevereiro de 2011 às 09h07.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,18%, negociado a R$ 1,676 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,24% e foi cotada a R$ 1,679 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em queda de 0,20%, a R$ 1,6755.

Hoje, a China aumentou em 0,25 ponto porcentual as taxas de juros de depósito e empréstimo de referência, mas a medida não causou grandes impactos nos negócios. Algumas moedas oscilaram inicialmente, mas o desenrolar das transações mostra que o ambiente de tranquilidade exibido nos mercados acionários será sentido também no câmbio.

Como destacam os operadores, a queda da moeda norte-americana ante o real continua tendo um limite que é dado pelas intervenções do Banco Central (BC). Ontem a autoridade monetária realizou cinco leilões de compra de dólares - três a termo e dois no mercado à vista. "O BC está tirando a volatilidade do mercado de câmbio, principalmente com os leilões a termo, que neutralizam o efeito de captações de recursos. Quando sabe que tem um fluxo, o BC atua a termo e anula as oscilações decorrentes da expectativa dessas entradas", afirma um especialista.

A alta já era a trajetória vista pelo euro desde a madrugada. A moeda única está desprezando o resultado fraco da produção industrial na Alemanha e a alta do juro na China e se beneficia do apetite por risco registrado desde a sessão asiática. Vale registrar que o pregão de hoje foi de robustez nas moedas asiáticas, o que levou vários bancos centrais a intervirem fortemente nos negócios.

No Brasil, a avaliação dos especialistas é de que pouco de tudo isso influencia no rumo do real. "A Ásia ainda não compete com o Brasil. Os juros por lá são menores. A relação risco/juro do Brasil é incomparável e os investidores vão continuar optando pelo País", disse um operador. Ele admite, porém, que os fundos internacionais podem alocar parte dos recursos nos países asiáticos, se perceberem boas oportunidades. "Um pouco de redirecionamento para a Ásia até que seria bom para o real e para a economia brasileira, já que o custo do enxugamento de dólares por parte do BC é grande", afirmou.

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