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Dólar comercial abre em baixa de 0,13%, a R$ 1,58

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,13%, negociado a R$ 1,58 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,32% e foi cotada a R$ 1,582 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em leve queda de […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2011 às 10h29.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,13%, negociado a R$ 1,58 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,32% e foi cotada a R$ 1,582 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em leve queda de 0,03%, a R$ 1,5811.

Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa básica de juros em 1,25% ao ano. Já o Banco da Inglaterra (BOE, o banco central do Reino Unido) manteve, pelo 27º mês seguido, a taxa básica de juros da economia na mínima histórica de 0,5% ao ano. Os comentários do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, na manhã de hoje, foram observados com atenção pelo mercado. Trichet disse ver uma pressão de alta no Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) e citou a necessidade de uma "forte vigilância" sobre a inflação.

No Brasil, o mercado de câmbio está colado na trajetória internacional. Por isso, acompanhará o noticiário europeu de perto e suas implicações na trajetória do euro. Também ficará de olho nos indicadores dos EUA. Os sinais de fraqueza da maior economia do planeta já provocaram numa rodada de revisões para baixo nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano e resultaram em estimativas de que o aperto monetário no país será adiado para meados do ano que vem. Isso gerou uma rodada de queda generalizada no dólar, colocando as cotações, no Brasil, de volta a um nível inferior a R$ 1,60.

Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, confirmou as perspectivas ruins para a recuperação da economia norte-americana, mas tirou um peso dos mercados. Ele não citou, nem sinalizou, a possibilidade de um novo programa de estímulo que, eventualmente, aumentaria ainda mais a liquidez em dólar, o que enfraqueceria ainda mais a moeda. Embora os mercados achassem pouco provável um novo programa, a possibilidade pairava sobre os negócios.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem, de elevar a Selic (a taxa básica de juros da economia) em 0,25 ponto porcentual, para 12,25% ao ano, não deve mexer nos negócios com o dólar. A medida corroborou o que era consenso no mercado.

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São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em queda de 0,13%, negociado a R$ 1,58 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana subiu 0,32% e foi cotada a R$ 1,582 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em leve queda de 0,03%, a R$ 1,5811.

Hoje, o Banco Central Europeu (BCE) decidiu manter a taxa básica de juros em 1,25% ao ano. Já o Banco da Inglaterra (BOE, o banco central do Reino Unido) manteve, pelo 27º mês seguido, a taxa básica de juros da economia na mínima histórica de 0,5% ao ano. Os comentários do presidente do BCE, Jean-Claude Trichet, na manhã de hoje, foram observados com atenção pelo mercado. Trichet disse ver uma pressão de alta no Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) e citou a necessidade de uma "forte vigilância" sobre a inflação.

No Brasil, o mercado de câmbio está colado na trajetória internacional. Por isso, acompanhará o noticiário europeu de perto e suas implicações na trajetória do euro. Também ficará de olho nos indicadores dos EUA. Os sinais de fraqueza da maior economia do planeta já provocaram numa rodada de revisões para baixo nas projeções do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano e resultaram em estimativas de que o aperto monetário no país será adiado para meados do ano que vem. Isso gerou uma rodada de queda generalizada no dólar, colocando as cotações, no Brasil, de volta a um nível inferior a R$ 1,60.

Na terça-feira, o presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, confirmou as perspectivas ruins para a recuperação da economia norte-americana, mas tirou um peso dos mercados. Ele não citou, nem sinalizou, a possibilidade de um novo programa de estímulo que, eventualmente, aumentaria ainda mais a liquidez em dólar, o que enfraqueceria ainda mais a moeda. Embora os mercados achassem pouco provável um novo programa, a possibilidade pairava sobre os negócios.

A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de ontem, de elevar a Selic (a taxa básica de juros da economia) em 0,25 ponto porcentual, para 12,25% ao ano, não deve mexer nos negócios com o dólar. A medida corroborou o que era consenso no mercado.

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