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Dólar comercial abre em alta de 0,87%, a R$ 1,736

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,87%, negociado a R$ 1,736 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,12% e foi cotada a R$ 1,721 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2010 às 09h13.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,87%, negociado a R$ 1,736 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,12% e foi cotada a R$ 1,721 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o dia em alta de 0,98%, a R$ 1,7375.

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O mercado financeiro termina a semana retomando a tensão com que começou, na segunda-feira. Os motivos aumentaram. Hoje, além da questão das dívidas soberanas de países da Europa, há a briga entre as Coreias, que se agrediram na última terça-feira e continuaram trocando ameaças nos dias seguintes, para voltarem a emitir sons de explosões hoje. A Coreia do Norte comunicou que fez um treino de artilharia e advertiu que os exercícios militares navais entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos aumentam o risco de uma guerra na região. Enquanto isso, nos EUA, a agenda é vazia e as atenções voltam-se para o apetite dos consumidores durante a Black Friday, que abre a temporada de compras de fim de ano. Ou seja, é pouco provável que os EUA contribuam para a melhoria do ambiente.

Assim, apesar de momentos pontuais de alívio vistos no decorrer dos últimos pregões, principalmente em consequência de dados bons nos EUA e da confirmação de que na Irlanda terá ajuda financeira do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia, a aversão ao risco volta a se acirrar.

Enquanto as tratativas da Irlanda com os organismos de financiamento continuam, espera-se o resultado das eleições. Enquanto isso, ignorando os esforços feitos em relação à Irlanda, o mercado intensifica o cerco a Portugal e à Espanha, aumentando a tensão quanto à possibilidade de um contágio da crise das dívidas nesses países. O custo da dívida das nações ibéricas está em alta, enquanto as principais bolsas europeias mostram quedas acentuadas. Ainda em decorrência do feriado de Ação de Graças nos EUA, ontem, os horários de funcionamento dos mercados no país são reduzidos.

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