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Dólar comercial abre em alta de 0,44%, a R$ 1,604

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,44%, negociado a R$ 1,604 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,597 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,65%, […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de junho de 2011 às 10h17.

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,44%, negociado a R$ 1,604 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,597 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,65%, a R$ 1,6065.

Os ministros de Finanças da zona do euro reunidos ontem não apresentaram novidades em relação à solução para a crise grega e frustraram os mercados, que retomam hoje o comportamento negativo, após terem comemorado, na sexta-feira, a união dos discursos da França, da Alemanha, do União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje os mesmos ministros se encontram novamente e os investidores acompanharão com atenção.

Dos trabalhos de ontem, concluiu-se que um plano final para a segunda ajuda à Grécia deve estar pronto "no início de julho". Os ministros também prometeram evitar qualquer forma de default (não pagamento da dívida) e concordaram em pedir aos credores que troquem seus bônus quando eles vencerem, a partir do próximo ano, por novos papéis gregos. Isso deve diminuir as necessidades de empréstimos da Grécia nos próximos anos, reduzindo o montante de dinheiro novo que os governos da zona do euro vão precisar emprestar para o país no começo do próximo ano.

O mais importante é que ficou claro que qualquer ajuda financeira à Grécia - incluindo a liberação de 12 bilhões de euros da parcela do empréstimo feito pelo FMI - fica condicionada à adoção de medidas mais duras de austeridade fiscal e ao lançamento de um programa de privatização no país. Ou seja, a continuidade de uma solução a bom termo está nas mãos dos políticos gregos. Amanhã, o primeiro-ministro George Papandreou submete-se a uma votação de confiança no Parlamento.

Na Ásia, pesou sobre os negócios o anúncio do Credit Suisse, que reduziu a projeção de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2012. Um indicador mostra ainda que a alta de preços de residências novas atingiu um número menor de cidades chinesas. De 70 cidades pesquisadas em maio, houve aumentos em 50, ante alta em 56 municípios em abril. Isso sinaliza que os esforços do governo para esfriar o mercado imobiliário estão tendo efeito. Em Pequim e em Xangai, as altas foram de 0,1% e de 0,2%, em base mensal.

No Brasil, o mercado segue de olhos fixados no exterior. Segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, o mercado não alterou perspectivas para câmbio na semana passada. As estimativas para a cotação do dólar seguem em R$ 1,60 para o fim de 2011 e em R$ 1,70 para o fim de 2012. Para a taxa média de câmbio, as previsões seguem em R$ 1,61 neste ano e em R$ 1,67 no ano que vem.

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São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,44%, negociado a R$ 1,604 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de sexta-feira, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,597 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu em alta de 0,65%, a R$ 1,6065.

Os ministros de Finanças da zona do euro reunidos ontem não apresentaram novidades em relação à solução para a crise grega e frustraram os mercados, que retomam hoje o comportamento negativo, após terem comemorado, na sexta-feira, a união dos discursos da França, da Alemanha, do União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI). Hoje os mesmos ministros se encontram novamente e os investidores acompanharão com atenção.

Dos trabalhos de ontem, concluiu-se que um plano final para a segunda ajuda à Grécia deve estar pronto "no início de julho". Os ministros também prometeram evitar qualquer forma de default (não pagamento da dívida) e concordaram em pedir aos credores que troquem seus bônus quando eles vencerem, a partir do próximo ano, por novos papéis gregos. Isso deve diminuir as necessidades de empréstimos da Grécia nos próximos anos, reduzindo o montante de dinheiro novo que os governos da zona do euro vão precisar emprestar para o país no começo do próximo ano.

O mais importante é que ficou claro que qualquer ajuda financeira à Grécia - incluindo a liberação de 12 bilhões de euros da parcela do empréstimo feito pelo FMI - fica condicionada à adoção de medidas mais duras de austeridade fiscal e ao lançamento de um programa de privatização no país. Ou seja, a continuidade de uma solução a bom termo está nas mãos dos políticos gregos. Amanhã, o primeiro-ministro George Papandreou submete-se a uma votação de confiança no Parlamento.

Na Ásia, pesou sobre os negócios o anúncio do Credit Suisse, que reduziu a projeção de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) da China em 2012. Um indicador mostra ainda que a alta de preços de residências novas atingiu um número menor de cidades chinesas. De 70 cidades pesquisadas em maio, houve aumentos em 50, ante alta em 56 municípios em abril. Isso sinaliza que os esforços do governo para esfriar o mercado imobiliário estão tendo efeito. Em Pequim e em Xangai, as altas foram de 0,1% e de 0,2%, em base mensal.

No Brasil, o mercado segue de olhos fixados no exterior. Segundo a pesquisa Focus, do Banco Central, o mercado não alterou perspectivas para câmbio na semana passada. As estimativas para a cotação do dólar seguem em R$ 1,60 para o fim de 2011 e em R$ 1,70 para o fim de 2012. Para a taxa média de câmbio, as previsões seguem em R$ 1,61 neste ano e em R$ 1,67 no ano que vem.

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