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Dólar comercial abre em alta de 0,29%, a R$ 1,70

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,29%, negociado a R$ 1,70 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,19%, cotada a R$ 1,695. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu […]

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Da Redação

Publicado em 22 de outubro de 2010 às 09h19.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,29%, negociado a R$ 1,70 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda norte-americana fechou em alta de 1,19%, cotada a R$ 1,695. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em queda de 0,35%, a R$ 1,6905.

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O encontro dos ministros e representantes dos bancos centrais do G-20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo), que serve de preparação para a reunião dos líderes, no próximo mês, chega ao fim do primeiro dia com um pedido dos EUA de que a política cambial não seja usada pelos países como arma para a retomada do crescimento. O país propõe ainda a adoção de metas para os déficits nas contas correntes. Essa estratégia, que poderia facilitar a discussão sobre equilíbrio comercial e cambial entre EUA e China, já encontrou oposição do Japão e da Alemanha.

"Não deve sair nada concreto (no encontro do G-20) a ponto de mexer com o mercado, mas estamos de olho", disse um operador brasileiro, acrescentando que, diante da falta de notícias relevantes no exterior, a abertura dos negócios no mercado de câmbio brasileiro se foca nos acontecimentos internos.

No Brasil, as medidas cambiais ainda ecoam. Ontem, o mercado identificou uma saída importante de recursos, mas não conseguiu avaliar se ela decorre das mudanças de regras ou se era algo já programado. De qualquer forma, a percepção é de que a alta do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas entradas de recursos estrangeiros para renda fixa e para as margens de negócios com derivativos, junto com o fechamento de todas as brechas que permitiriam driblar o pagamento de imposto, está exigindo um ajuste nas posições, com repercussão na taxa de câmbio.

Até porque o mercado teme que as armas do governo continuem a ser disparadas. Ontem, os rumores citavam a possibilidade de quarentena e eventual extensão da cobrança de IOF a aplicações em ações. Tudo especulação.

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