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Dólar comercial abre em alta de 0,24%, a R$ 1,685

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,24%, negociado a R$ 1,685 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,12% e foi cotada a R$ 1,681 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 8 de dezembro de 2010 às 09h21.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,24%, negociado a R$ 1,685 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,12% e foi cotada a R$ 1,681 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu o dia em alta de 0,14%, a R$ 1,684.

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O mercado doméstico de câmbio começa o dia à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A expectativa é de que o BC corrobore a sensação de ontem, de que voltará a mostrar maior empenho para evitar a valorização excessiva do real. Na manhã de ontem, a autoridade monetária retomou os dois leilões de compra de dólares no mercado à vista, prática que havia abandonado no dia 10 de novembro, e garantiu a valorização da moeda norte-americana ante o real.

A grande curiosidade do mercado brasileiro de câmbio é saber se a retomada dos leilões duplos por parte do BC é para valer. "Se a intenção for de pelo menos estancar um pouco a queda, a prática de dois leilões por dia deve continuar", disse um operador. Ele afirma que o volume de entradas de dólares no País não está sendo forte, mas há expectativas de fluxo positivo pela frente e as antecipações desses recursos, somadas à perspectiva mais ampla de desvalorização do dólar no exterior, pressionam a moeda norte-americana para baixo no momento. Vale lembrar que há três pregões o dólar se firmou abaixo de R$ 1,70, fato que não ocorria desde 9 de novembro, quando o fechamento foi a R$ 1,699.

Hoje, porém, o dólar sobe, ainda que sem muita força, no mercado internacional. Para o restante do dia, as atenções continuarão voltadas para o desenrolar dos fatos ligados à crise das dívidas soberanas da Europa. Ontem, a Irlanda aprovou os primeiros itens da proposta do orçamento que cortará 6 bilhões de euros em gastos em 2011, condição necessária para a aprovação definitiva do pacote de 85 bilhões de euros do Fundo Monetário Internacional (FMI) e da União Europeia (UE).

Já no que se refere à decisão do Copom sobre juros, a maioria continua acreditando que a Selic (a taxa básica de juros da economia) seguirá estável após a reunião que se encerra hoje. Principalmente depois que o BC e o CMN anunciaram, na semana passada, medidas de restrição de liquidez que devem ter impacto sobre a política monetária.

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