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Dólar comercial abre em alta de 0,18%, a R$ 1,673

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,18%, negociado a R$ 1,673 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,60% e foi cotada a R$ 1,67 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu hoje […]

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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2011 às 09h10.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,18%, negociado a R$ 1,673 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,60% e foi cotada a R$ 1,67 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu hoje em alta de 0,25%, a R$ 1,6732.

Hoje, os mercados acompanham a reação à permanência do presidente do Egito, Hosni Mubarak, no poder. Isso renova os ajustes que, desde ontem, predomina nos negócios e dá fôlego de alta ao dólar no mercado internacional. A valorização é generalizada e se reflete também na cotação da moeda americana ante o real.

"O mercado vai iniciar o dia acompanhando o exterior e depois será influenciado pelo fluxo e pelas intervenções do Banco Central. Sempre sem grande apetite por compra de dólares, a despeito do clima internacional, e limitado na venda pelas atuações do BC. Ou seja, continuamos acreditando que as cotações não se afastam muito de R$ 1,67. Esse é o jogo desde que o BC aumentou sua presença nos mercados", disse um operador.

No Egito, as Forças Armadas demonstraram hoje que estão apoiando o plano do presidente Hosni Mubarak de entregar parte de seus poderes ao vice, mas permanecendo no poder até o fim de seu mandato. A medida, anunciada por Mubarak ontem, frustrou os manifestantes, que pedem a saída imediata do líder. Há temores de que a onda de conflitos no país seja intensificada hoje.

Vale registrar que, nesta manhã, foi divulgado o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha, que subiu mais do que o estimado. O dado refletiu principalmente a elevação nos preços de alimentos e energia. O CPI caiu 0,4% em janeiro ante dezembro, mas subiu 2% em comparação a janeiro de 2009. Esta é a maior alta anual desde outubro de 2008.

Na China, ocorreram novas alterações no compulsório. O governo teria pedido que alguns bancos pequenos e médios depositem mais reservas no banco central para controlar a inflação. Segundo a imprensa local, a mudança teria ocorrido no começo desta semana e teria como alvo os bancos regionais. Além disso, hoje o governo mexeu na taxa de paridade entre o dólar e o yuan, desvalorizando a moeda local.

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