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Dólar comercial abre em alta de 0,13% a R$ 1,583

São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negociava o dólar comercial em alta de 0,06%, a R$ 1,582, às 10h10, nas primeiras transações desta terça-feira. Na abertura, a moeda norte-americana valia R$ 1,583, em alta de 0,13%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), às 10h10, o dólar negociado à vista estava em alta […]

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 12 de julho de 2011 às 10h35.

São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negociava o dólar comercial em alta de 0,06%, a R$ 1,582, às 10h10, nas primeiras transações desta terça-feira. Na abertura, a moeda norte-americana valia R$ 1,583, em alta de 0,13%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), às 10h10, o dólar negociado à vista estava em alta de 0,02%, a R$ 1,5813. O euro comercial, em queda de 0,36%, valia R$ 2,209.

A receita que contempla cenário externo em deterioração e redução do limite de posição vendida em câmbio livre de compulsório deve continuar funcionando para aumentar a cotação do dólar ante o real no pregão de hoje, pelo menos nos primeiros negócios.

Nesta manhã, duas coisas contribuíam para um alívio, ainda não muito firme até o momento: um fato e um rumor. O fato é que a Itália e a Grécia conseguiram realizar com sucesso leilões de títulos públicos. O custo de financiamento da Itália, no entanto, aumentou. O volume vendido foi o planejado, de 6,75 bilhões de euros em títulos do Tesouro de 12 meses. Já a Grécia colocou 1,625 bilhão de euros em títulos de 26 meses, que foram vendidos com um custo menor. O rumor é de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria comprando papéis da dívida dos países periféricos.

Enquanto isso, o mercado continua de olho nas discussões sobre medidas mais efetivas e duradouras para dar solução à crise das dívidas soberanas europeias. Hoje, os ministros das Finanças da zona do euro reúnem-se novamente. Porém, não há muitas expectativas de resoluções práticas, já que a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que a instituição e os parceiros europeus ainda não estão prontos para discutir os termos de um segundo pacote de resgate financeiro à Grécia. Ela também cobrou esforços da Itália para evitar um contágio.

Nos EUA, as preocupações com o ritmo da recuperação econômica também continuam, mas hoje não há indicadores de peso. O destaque do noticiário no país deve ser a divulgação da ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), às 15 horas. Além disso, há as discussões no Congresso sobre a necessidade de elevação do teto da dívida norte-americana até o início de agosto, para evitar um não pagamento (default) técnico.

Internamente, pesam as movimentações técnicas para o enquadramento dos bancos que não quiserem recolher compulsório sobre posições vendidas em câmbio (no jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar). Na sexta-feira, o governo definiu que o limite livre desse obrigação passa de US$ 3 bilhões para US$ 1 bilhão e não deu prazos maiores para adequação, embora haja uma flexibilidade maior com uma mudança feita na metodologia de cálculo para o recolhimento. No dia 18 terão de recolher 60% de compulsório todas aquelas instituições que tiverem posição vendida média superior a US$ 1 bilhão entre os dias 11 (ontem) e 15.

O mercado também vai continuar de olho em eventuais sinais de que novas medidas cambiais possam ser adotadas.

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São Paulo - O mercado interbancário de câmbio negociava o dólar comercial em alta de 0,06%, a R$ 1,582, às 10h10, nas primeiras transações desta terça-feira. Na abertura, a moeda norte-americana valia R$ 1,583, em alta de 0,13%. Na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), às 10h10, o dólar negociado à vista estava em alta de 0,02%, a R$ 1,5813. O euro comercial, em queda de 0,36%, valia R$ 2,209.

A receita que contempla cenário externo em deterioração e redução do limite de posição vendida em câmbio livre de compulsório deve continuar funcionando para aumentar a cotação do dólar ante o real no pregão de hoje, pelo menos nos primeiros negócios.

Nesta manhã, duas coisas contribuíam para um alívio, ainda não muito firme até o momento: um fato e um rumor. O fato é que a Itália e a Grécia conseguiram realizar com sucesso leilões de títulos públicos. O custo de financiamento da Itália, no entanto, aumentou. O volume vendido foi o planejado, de 6,75 bilhões de euros em títulos do Tesouro de 12 meses. Já a Grécia colocou 1,625 bilhão de euros em títulos de 26 meses, que foram vendidos com um custo menor. O rumor é de que o Banco Central Europeu (BCE) estaria comprando papéis da dívida dos países periféricos.

Enquanto isso, o mercado continua de olho nas discussões sobre medidas mais efetivas e duradouras para dar solução à crise das dívidas soberanas europeias. Hoje, os ministros das Finanças da zona do euro reúnem-se novamente. Porém, não há muitas expectativas de resoluções práticas, já que a diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, disse que a instituição e os parceiros europeus ainda não estão prontos para discutir os termos de um segundo pacote de resgate financeiro à Grécia. Ela também cobrou esforços da Itália para evitar um contágio.

Nos EUA, as preocupações com o ritmo da recuperação econômica também continuam, mas hoje não há indicadores de peso. O destaque do noticiário no país deve ser a divulgação da ata da reunião do Comitê de Mercado Aberto (Fomc), às 15 horas. Além disso, há as discussões no Congresso sobre a necessidade de elevação do teto da dívida norte-americana até o início de agosto, para evitar um não pagamento (default) técnico.

Internamente, pesam as movimentações técnicas para o enquadramento dos bancos que não quiserem recolher compulsório sobre posições vendidas em câmbio (no jargão do mercado financeiro, "estar vendido" sinaliza realização de negócios que exigem a entrega futura de dólar ou pagamento da variação cambial. Na prática, isso representa a aposta dos bancos de que o real vai se valorizar). Na sexta-feira, o governo definiu que o limite livre desse obrigação passa de US$ 3 bilhões para US$ 1 bilhão e não deu prazos maiores para adequação, embora haja uma flexibilidade maior com uma mudança feita na metodologia de cálculo para o recolhimento. No dia 18 terão de recolher 60% de compulsório todas aquelas instituições que tiverem posição vendida média superior a US$ 1 bilhão entre os dias 11 (ontem) e 15.

O mercado também vai continuar de olho em eventuais sinais de que novas medidas cambiais possam ser adotadas.

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