Dólar comercial abre em alta de 0,12%, a R$ 1,669
Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,669 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,24% e foi cotada a R$ 1,667 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu praticamente […]
Da Redação
Publicado em 3 de fevereiro de 2011 às 09h16.
Por Cristina Canas
São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,12%, negociado a R$ 1,669 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana avançou 0,24% e foi cotada a R$ 1,667 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar à vista abriu praticamente estável, a R$ 1,6669, ante R$ 1,667 do fechamento de ontem.
O dólar abre próximo da estabilidade na manhã de hoje, um dia após o Banco Central (BC) ter tirado o pé do acelerador em suas intervenções diárias. Segundo cálculos do mercado, nos dois leilões de compra de dólares no mercado à vista realizados ontem, o BC adquiriu somente US$ 120 milhões. Nas últimas semanas, as atuações haviam sido pesadas, muitas vezes ultrapassando US$ 1 bilhão. Não é para menos: as entradas de moeda no País em janeiro foram gigantescas, somente equiparadas às do mês de setembro, quando o fluxo recebeu o impacto da capitalização da Petrobras.
Em janeiro, até o dia 28, o fluxo cambial foi positivo em US$ 12,37 bilhões. Em setembro, o fluxo foi superavitário em US$ 13,73 bilhões. Nas entradas do primeiro mês de 2011, US$ 11,62 bilhões foram responsabilidade do segmento financeiro, principalmente das captações das empresas brasileiras no exterior. O destaque, assim como em setembro do ano passado, foi a Petrobras, que captou US$ 6 bilhões.
Considerando os números, é possível afirmar que as atuações do BC e do governo neste início de mandato foram muito bem-sucedidas. Enquanto as entradas líquidas de dólares somaram mais de US$ 12 bilhões em janeiro, o dólar comercial subiu de R$ 1,664 em 30 de dezembro para R$ 1,674 em 31 de janeiro. Uma alta de 0,60 no período.
Hoje, mesmo sem disposição para acompanhar a alta do euro, o dólar também não deve ter fôlego para queda acentuada ante o real. A percepção é de que as cotações seguirão próximas da estabilidade, pelo menos até que a entrada de recursos ou uma novidade importante no exterior mudem o cenário.