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Dólar comercial abre em alta de 0,06%, a R$ 1,714

Por Cristina Canas São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,06%, negociado a R$ 1,714 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,713 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista […]

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Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2010 às 09h07.

Por Cristina Canas

São Paulo - O dólar comercial abriu o dia em alta de 0,06%, negociado a R$ 1,714 no mercado interbancário de câmbio. No pregão de ontem, a moeda americana recuou 0,75% e foi cotada a R$ 1,713 no fechamento. Na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F), o dólar com liquidação à vista abriu as negociações em baixa de 0,06%, a R$ 1,7145.

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Hoje, a China anunciou mais uma elevação de compulsórios e causou reações nos mercados. No entanto, embora as oscilações tenham refletido descontentamento dos investidores, elas foram comedidas, já que as expectativas iniciais eram de alta de juros. Além disso, ontem autoridades do país falaram em medidas administrativas e houve antecipação. Assim, o dólar segue a rota de queda que já traçava antes do anúncio da medida no exterior. No Brasil, a moeda americana abriu próxima da estabilidade.

Uma das grandes expectativas do dia, a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Ben Bernanke, durante evento em Frankfurt, não suscitou reações. Em discurso preparado e divulgado antecipadamente, o comandante do Fed defendeu a injeção de liquidez anunciada recentemente e disse que a busca do crescimento é a forma de fortalecer o dólar. Bernanke rebateu ainda as críticas de que sua política monetária fraca seja destinada a baratear o dólar.

Ele argumentou que a China e outras economias emergentes estão causando problemas para elas mesmas e para o resto do mundo, ao evitar que suas moedas se fortaleçam na medida em que suas economias crescem. Bernanke argumentou que, ao manterem as moedas artificialmente baixas, a China e alguns outros mercados emergentes estão permitindo que suas economias se superaqueçam e produzam o que ele chamou de "uma recuperação de duas velocidades" que não é sustentável. A estratégia desses países de "subvalorização das moedas", alertou Bernanke, tem "efeitos colaterais importantes" para eles e para a economia mundial.

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