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Dólar cede e fecha a R$3,19, menor nível em quase dois meses

O dólar recuou 0,08 por cento, a 3,1999 reais na venda, menor patamar de fechamento desde 16 de agosto (3,1940 reais)

Dólar: "O preço do petróleo caiu e o dólar se valorizou desde cedo no exterior. A cotação aqui acompanhou" (Ingram Publishing/Thinkstock)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2016 às 19h24.

São Paulo - Após operar em alta durante toda a terça-feira, o dólar devolveu os ganhos na reta final de negociação e terminou em queda pela terceira sessão consecutiva, favorecido pela aprovação da PEC do teto dos gastos e pelo esgotamento das compras vistas ao longo da sessão.

O dólar recuou 0,08 por cento, a 3,1999 reais na venda, menor patamar de fechamento desde 16 de agosto (3,1940 reais). Na mínima, a moeda registrou 3,1948 reais e, na máxima, 3,2273 reais. O dólar futuro recuava 0,2 por cento nesta tarde.

Durante o dia, a moeda norte-americana acompanhou o desempenho externo e subiu, com importadores ainda aproveitando os preços atrativos para comprar e com investidores também se posicionando para o feriado de Nossa Senhora Aparecida.

"O feriado de quarta-feira atraiu mais importadores na ponta compradora. O preço do petróleo caiu e o dólar se valorizou desde cedo no exterior. A cotação aqui acompanhou", comentou o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana cedeu 0,44 por cento e fechou a 3,2025 reais, na expectativa de que o governo conseguiria aprovar a PEC do teto dos gastos em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, o que acabou acontecendo durante a madrugada desta terça-feira. A votação em segundo turno deve acontecer no próximo dia 24.

No exterior, a alta do dólar ante outras divisas foi sustentada pela elevação das apostas para o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos antes do final do ano, sobretudo depois da percepção de que Hillary Clinton venceu o debate contra Donald Trump no último domingo.

Operadores precificavam cerca de 70 por cento de chance de um aumento da taxa de juros no encontro de dezembro do Federal Reserve, banco central dos EUA, ante 66 por cento na sexta-feira, segundo o FedWatch do CME Group.

O mercado trabalhou ainda na expectativa pela divulgação da ata do mais recente encontro do Fed, na quarta-feira.

O Banco Central vendeu nesta terça-feira todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

Texto atualizado às 18h24

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São Paulo - Após operar em alta durante toda a terça-feira, o dólar devolveu os ganhos na reta final de negociação e terminou em queda pela terceira sessão consecutiva, favorecido pela aprovação da PEC do teto dos gastos e pelo esgotamento das compras vistas ao longo da sessão.

O dólar recuou 0,08 por cento, a 3,1999 reais na venda, menor patamar de fechamento desde 16 de agosto (3,1940 reais). Na mínima, a moeda registrou 3,1948 reais e, na máxima, 3,2273 reais. O dólar futuro recuava 0,2 por cento nesta tarde.

Durante o dia, a moeda norte-americana acompanhou o desempenho externo e subiu, com importadores ainda aproveitando os preços atrativos para comprar e com investidores também se posicionando para o feriado de Nossa Senhora Aparecida.

"O feriado de quarta-feira atraiu mais importadores na ponta compradora. O preço do petróleo caiu e o dólar se valorizou desde cedo no exterior. A cotação aqui acompanhou", comentou o operador da Advanced Corretora Alessandro Faganello.

Na segunda-feira, a moeda norte-americana cedeu 0,44 por cento e fechou a 3,2025 reais, na expectativa de que o governo conseguiria aprovar a PEC do teto dos gastos em primeiro turno pela Câmara dos Deputados, o que acabou acontecendo durante a madrugada desta terça-feira. A votação em segundo turno deve acontecer no próximo dia 24.

No exterior, a alta do dólar ante outras divisas foi sustentada pela elevação das apostas para o aumento da taxa básica de juros nos Estados Unidos antes do final do ano, sobretudo depois da percepção de que Hillary Clinton venceu o debate contra Donald Trump no último domingo.

Operadores precificavam cerca de 70 por cento de chance de um aumento da taxa de juros no encontro de dezembro do Federal Reserve, banco central dos EUA, ante 66 por cento na sexta-feira, segundo o FedWatch do CME Group.

O mercado trabalhou ainda na expectativa pela divulgação da ata do mais recente encontro do Fed, na quarta-feira.

O Banco Central vendeu nesta terça-feira todo o lote de 5 mil contratos de swap cambial reverso --equivalente à compra futura de moeda.

Texto atualizado às 18h24

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