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Dólar fecha em queda após três altas seguidas

O dólar negociado no mercado interbancário caiu 0,27%, a 4,1313 reais na venda

Dólar: durante o dia, a moeda americana chegou a ser vendida por 4,1625 (Don Farrall/Getty Images)

Dólar: durante o dia, a moeda americana chegou a ser vendida por 4,1625 (Don Farrall/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 14 de janeiro de 2020 às 09h25.

Última atualização em 14 de janeiro de 2020 às 19h40.

São Paulo — O dólar fechou em queda moderada ante o real nesta terça-feira, com investidores dando uma pausa nas compras depois de três altas consecutivas que levaram a cotação a máximas em mais de um mês.

O dólar negociado no mercado interbancário caiu 0,27%, a 4,1313 reais na venda. Na B3, o dólar futuro tinha queda de 0,55%, a 4,1290 reais, por volta de 17h35.

O dólar vinha de três altas seguidas nas quais acumulou ganho de 2,23%. A queda desta sessão, porém, é apenas a segunda deste ano --das nove sessões de 2020, o dólar subiu em sete--, o que colocou o real entre as líderes de perdas neste começo de ano novo.

As incertezas sobre ingressos de recursos ao país neste começo de ano impulsionaram a moeda, que no ano passado foi afetada por saídas recordes de mais de 40 bilhões de dólares --com base em números do fluxo cambial divulgado pelo Banco Central.

Esses temores seguem no radar dos investidores, em especial por causa do risco de fraqueza econômica --o que em tese atrairia menos fluxos.

Mais cedo, a divisa havia alcançado 4,1625 reais na venda, pico intradia desde 6 de dezembro do ano passado, com dados mais fracos do setor de serviços fortalecendo apostas de novos cortes da Selic, movimento que poderia reduzir ainda mais a atratividade do real como investimento.

O Bradesco, porém, vê apenas um ajuste "residual" na Selic junto com um crescimento mais firme da economia. "À medida que os indicadores efetivos confirmarem o ritmo de crescimento, esperamos movimento de apreciação da moeda, para 4,00 (reais por dólar", disse o banco em nota.

Nesta terça-feira, o governo elevou sua projeção para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) este ano a 2,4%, sobre 2,32% anteriormente. O mercado estima taxa menor de crescimento, de 2,30%, segundo a mais recente pesquisa Focus do Banco Central. (Edição de Maria Pia Palermo)

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