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Dólar cai seguindo entusiasmo do exterior

Moeda comercial tem queda de 1,13%, negociada a R$ 1,746

Dólar acompanha o mesmo entusiasmo que os investidores demonstram no exterior, diante do noticiário do final de semana (Karen Bleier/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2011 às 10h30.

São Paulo - O dólar comercial abriu em queda de 1,13%, negociado a R$ 1,746 no mercado doméstico, acompanhando o mesmo entusiasmo que os investidores demonstram no exterior, diante do noticiário do final de semana. Após um encontro para discutir a crise, os líderes da França, Nicolas Sarkozy, e da Alemanha, Angela Merkel, comprometeram-se a apresentar, no dia 3 de novembro, quando acontece a reunião do G-20, um plano de ação para socorrer a Grécia, recapitalizar os bancos europeus e reformar a zona do euro.

No Brasil, o mercado foca a inflação, com vistas à formação de apostas para o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem. Na manhã de hoje, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, que ficou no piso das estimativas a 0,45% ante 0,43% em setembro e contra 0,75% no mesmo período de 2010. Merece destaque a volta dos alimentos à deflação, o que resultou numa taxa para o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) de apenas 0,08%, após avançar 0,42% na primeira prévia do mês passado.

Já o IPC-S subiu 0,50% até a quadrissemana finalizada em 7 de outubro, resultado idêntico ao anterior, referente à quadrissemana finalizada em 30 de setembro. Segundo a FGV, quatro das sete classes de despesas usadas para cálculo do indicador apresentaram acréscimos em suas taxas de variações de preços, na passagem da quarta quadrissemana de setembro para a primeira quadrissemana de outubro.

Vale registrar que os investidores domésticos também estarão de olho bem aberto para as novidades vindas da China. Antes da semana de feriado por lá, houve indicadores de enfraquecimento da economia do gigante asiático e essa possibilidade preocupa mais do que a debilidade europeia. A avaliação do mercado é de que um eventual recuo na dinâmica chinesa, em intensidade maior do que aquela que já está ocorrendo, não está no preço dos ativos, nem nas contas do governo.

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São Paulo - O dólar comercial abriu em queda de 1,13%, negociado a R$ 1,746 no mercado doméstico, acompanhando o mesmo entusiasmo que os investidores demonstram no exterior, diante do noticiário do final de semana. Após um encontro para discutir a crise, os líderes da França, Nicolas Sarkozy, e da Alemanha, Angela Merkel, comprometeram-se a apresentar, no dia 3 de novembro, quando acontece a reunião do G-20, um plano de ação para socorrer a Grécia, recapitalizar os bancos europeus e reformar a zona do euro.

No Brasil, o mercado foca a inflação, com vistas à formação de apostas para o resultado da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), na semana que vem. Na manhã de hoje, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou a primeira prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, que ficou no piso das estimativas a 0,45% ante 0,43% em setembro e contra 0,75% no mesmo período de 2010. Merece destaque a volta dos alimentos à deflação, o que resultou numa taxa para o Índice de Preços ao Consumidor - Mercado (IPC-M) de apenas 0,08%, após avançar 0,42% na primeira prévia do mês passado.

Já o IPC-S subiu 0,50% até a quadrissemana finalizada em 7 de outubro, resultado idêntico ao anterior, referente à quadrissemana finalizada em 30 de setembro. Segundo a FGV, quatro das sete classes de despesas usadas para cálculo do indicador apresentaram acréscimos em suas taxas de variações de preços, na passagem da quarta quadrissemana de setembro para a primeira quadrissemana de outubro.

Vale registrar que os investidores domésticos também estarão de olho bem aberto para as novidades vindas da China. Antes da semana de feriado por lá, houve indicadores de enfraquecimento da economia do gigante asiático e essa possibilidade preocupa mais do que a debilidade europeia. A avaliação do mercado é de que um eventual recuo na dinâmica chinesa, em intensidade maior do que aquela que já está ocorrendo, não está no preço dos ativos, nem nas contas do governo.

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