Dólar cai mais de 1% e vai abaixo de R$2,50, com correção
Moeda corrigia parte da expressiva alta da véspera com a reeleição da presidente Dilma Rousseff
Da Redação
Publicado em 28 de outubro de 2014 às 09h38.
São Paulo - O dólar recuava mais de 1 por cento e voltava abaixo de 2,50 reais nesta terça-feira, corrigindo parte da expressiva alta da véspera com a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), mas os investidores continuavam à espera de sinais claros de como será a condução da política econômica daqui para frente.
Com isso, a perspectiva continuava sendo de um cenário de volatilidade à frente.
Às 10h21, a moeda norte-americana caía 1,11 por cento, a 2,4950 reais na venda, após atingir 2,4905 reais na mínima do dia. Na véspera, a divisa havia subido mais de 2,5 por cento, maior alta em quase 3 anos.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 45 milhões de dólares.
"Ainda há muitas dúvidas sobre como vai ser o próximo governo. Hoje o mercado está dando um ajuste, esperando mais notícias", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca.
Dilma, cuja atual política econômica é alvo de críticas nos mercados financeiros, foi reeleita neste fim de semana na disputa mais apertada desde a redemocratização do país.
A perspectiva de que a petista poderia vencer a corrida eleitoral já havia tirado o dólar da casa dos 2,20 reais para perto de 2,50 reais de setembro para cá, o que leva alguns analistas a acreditar que o mercado já havia se ajustado ao resultado eleitoral. Outros, antes do segundo turno, falavam que a moeda norte-americana poderia ir a até 2,70 reais no cenário de reeleição. Agora, o mercado quer saber quem substituirá o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo divulgou a Reuters no fim de semana, Dilma trabalhava com as opções de convidar o atual ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), ou o ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa.
Operadores consultados pela Reuters preferem Barbosa a Mercadante.
"O dólar sem dúvida vai escolher uma direção depois da escolha do ministro. Se for alguém que agrada, o dólar pode cair mais. Se for alguém de quem o mercado não gosta, a pressão volta", disse o operador de uma corretora internacional.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 2 mil contratos para 1º de junho e 2 mil contratos para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a 197,7 milhões de dólares.
O BC também fará nesta sessão mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, que equivalem a 8,84 bilhões de dólares, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 80 por cento do lote total.
Neste leilão de rolagem, serão ofertados swaps para 1º de outubro e 1º de dezembro de 2015, diferente das operações anteriores, com contratos para 3 de agosto e 1º de outubro de 2015.
São Paulo - O dólar recuava mais de 1 por cento e voltava abaixo de 2,50 reais nesta terça-feira, corrigindo parte da expressiva alta da véspera com a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), mas os investidores continuavam à espera de sinais claros de como será a condução da política econômica daqui para frente.
Com isso, a perspectiva continuava sendo de um cenário de volatilidade à frente.
Às 10h21, a moeda norte-americana caía 1,11 por cento, a 2,4950 reais na venda, após atingir 2,4905 reais na mínima do dia. Na véspera, a divisa havia subido mais de 2,5 por cento, maior alta em quase 3 anos.
Segundo dados da BM&F, o giro financeiro estava em torno de 45 milhões de dólares.
"Ainda há muitas dúvidas sobre como vai ser o próximo governo. Hoje o mercado está dando um ajuste, esperando mais notícias", afirmou o superintendente de câmbio da corretora Advanced, Reginaldo Siaca.
Dilma, cuja atual política econômica é alvo de críticas nos mercados financeiros, foi reeleita neste fim de semana na disputa mais apertada desde a redemocratização do país.
A perspectiva de que a petista poderia vencer a corrida eleitoral já havia tirado o dólar da casa dos 2,20 reais para perto de 2,50 reais de setembro para cá, o que leva alguns analistas a acreditar que o mercado já havia se ajustado ao resultado eleitoral. Outros, antes do segundo turno, falavam que a moeda norte-americana poderia ir a até 2,70 reais no cenário de reeleição. Agora, o mercado quer saber quem substituirá o atual ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo divulgou a Reuters no fim de semana, Dilma trabalhava com as opções de convidar o atual ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT), ou o ex-secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa.
Operadores consultados pela Reuters preferem Barbosa a Mercadante.
"O dólar sem dúvida vai escolher uma direção depois da escolha do ministro. Se for alguém que agrada, o dólar pode cair mais. Se for alguém de quem o mercado não gosta, a pressão volta", disse o operador de uma corretora internacional.
Nesta manhã, o Banco Central vendeu a oferta total de até 4 mil swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares, pelas atuações diárias. Foram vendidos 2 mil contratos para 1º de junho e 2 mil contratos para 1º de setembro de 2015, com volume correspondente a 197,7 milhões de dólares.
O BC também fará nesta sessão mais um leilão de rolagem dos swaps que vencem em 3 de novembro, que equivalem a 8,84 bilhões de dólares, com oferta de até 8 mil contratos. Até agora, a autoridade monetária já rolou cerca de 80 por cento do lote total.
Neste leilão de rolagem, serão ofertados swaps para 1º de outubro e 1º de dezembro de 2015, diferente das operações anteriores, com contratos para 3 de agosto e 1º de outubro de 2015.