Dólar cai influenciado por dados de conta corrente
O dólar à vista ante o real no mercado de balcão terminou com desvalorização de 0,76%, cotado a R$ 2,3560
Da Redação
Publicado em 21 de fevereiro de 2014 às 17h03.
São Paulo - O dólar deu prosseguimento ao movimento de queda ante o real visto nesta quinta-feira, 20, e terminou na casa de R$ 2,35, ainda na esteira da boa recepção do anúncio da meta fiscal do governo e influenciado também pelos números do setor externo de janeiro, sobretudo no que diz respeito à entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no país.
Além disso, a alta de outras moedas emergentes em relação ao dólar acabou favorecendo o comportamento.
O dólar à vista ante o real no mercado de balcão terminou com desvalorização de 0,76%, cotado a R$ 2,3560. Este é o menor valor de fechamento desde 20 de janeiro deste ano.
O giro financeiro às 16h30 somava US$ 1,074 bilhão na clearing de câmbio da BM&FBovespa. O dólar para março de 2014 recuava 0,65% no horário acima, a R$ 2,3610 e com giro de aproximadamente US$ 15,6 bilhões.
De acordo com um operador, após a meta fiscal um pouco mais realista anunciada pelo governo, de 1,9% do PIB e com um corte de R$ 44 bilhões no Orçamento, houve um desmonte importante de posições compradas em dólar, o que tem favorecido o recuo da moeda. Somou-se a isso os dados do setor externo.
Apesar de o déficit em transações correntes do país ter atingido US$ 11,591 bilhões em janeiro, o maior em 34 anos, o número ficou abaixo da mediana encontrada em levantamento do AE Projeções (US$ 11,75 bilhões). Além disso, o IED surpreendeu positivamente e somou US$ 5,098 bilhões em janeiro, acima da mediana (US$ 4,0 bilhões).
Nesta sexta-feira, 21, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em teleconferência com analistas internacionais para detalhar o corte no Orçamento e a meta fiscal de 2014, rebateu a avaliação de que o Brasil está no grupo das economias mais frágeis. "Tenho visto várias análises equivocadas que colocam o Brasil como uma das economias mais frágeis.
Os critérios utilizados para chegar a essas conclusões não foram os melhores possíveis. Há uma ênfase na volatilidade da desvalorização do real e, mesmo nesse item, há um equívoco", afirmou. Segundo ele, nos últimos seis meses, o real se valorizou 1%, enquanto várias outras moedas se desvalorizaram.
São Paulo - O dólar deu prosseguimento ao movimento de queda ante o real visto nesta quinta-feira, 20, e terminou na casa de R$ 2,35, ainda na esteira da boa recepção do anúncio da meta fiscal do governo e influenciado também pelos números do setor externo de janeiro, sobretudo no que diz respeito à entrada de Investimento Estrangeiro Direto (IED) no país.
Além disso, a alta de outras moedas emergentes em relação ao dólar acabou favorecendo o comportamento.
O dólar à vista ante o real no mercado de balcão terminou com desvalorização de 0,76%, cotado a R$ 2,3560. Este é o menor valor de fechamento desde 20 de janeiro deste ano.
O giro financeiro às 16h30 somava US$ 1,074 bilhão na clearing de câmbio da BM&FBovespa. O dólar para março de 2014 recuava 0,65% no horário acima, a R$ 2,3610 e com giro de aproximadamente US$ 15,6 bilhões.
De acordo com um operador, após a meta fiscal um pouco mais realista anunciada pelo governo, de 1,9% do PIB e com um corte de R$ 44 bilhões no Orçamento, houve um desmonte importante de posições compradas em dólar, o que tem favorecido o recuo da moeda. Somou-se a isso os dados do setor externo.
Apesar de o déficit em transações correntes do país ter atingido US$ 11,591 bilhões em janeiro, o maior em 34 anos, o número ficou abaixo da mediana encontrada em levantamento do AE Projeções (US$ 11,75 bilhões). Além disso, o IED surpreendeu positivamente e somou US$ 5,098 bilhões em janeiro, acima da mediana (US$ 4,0 bilhões).
Nesta sexta-feira, 21, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, em teleconferência com analistas internacionais para detalhar o corte no Orçamento e a meta fiscal de 2014, rebateu a avaliação de que o Brasil está no grupo das economias mais frágeis. "Tenho visto várias análises equivocadas que colocam o Brasil como uma das economias mais frágeis.
Os critérios utilizados para chegar a essas conclusões não foram os melhores possíveis. Há uma ênfase na volatilidade da desvalorização do real e, mesmo nesse item, há um equívoco", afirmou. Segundo ele, nos últimos seis meses, o real se valorizou 1%, enquanto várias outras moedas se desvalorizaram.