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Dólar cai em linha com exterior após notícias da Grécia

Plano de austeridade grego colocou a moeda americana em queda hoje

Notas de dólar (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2012 às 10h19.

São Paulo - O dólar operava em linha com os mercados internacionais e registrava queda ante o real nesta segunda-feira, após a Grécia aprovar o projeto de austeridade necessário para garantir a segunda parcela do resgate da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e evitar um calote desordenado da dívida do país.

Às 10h02 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 1,7180 real para venda, em queda de 0,52 por cento. "Essa queda (do dólar) é mais influenciada pelo cenário externo, dado o movimento de menor aversão ao risco, com o euro se valorizando frente ao dólar e o real seguindo esse movimento", afirmou o economista sênior da CM Capital Markets Mauricio Nakahodo. No entanto, apesar de o mercado reagir positivamente às notícias vindas da Grécia, o país ainda depende da aprovação do segundo pacote de resgate pelos ministros das Finanças da zona do euro, o que pode causar mais volatilidade no mercado.

"Há uma expectativa de volatilidade, pois esse otimismo não é sustentável... Uma coisa é aprovação, outra é a implementação das medidas", notou Nakahodo. A Grécia precisa de financiamentos internacionais antes de 20 de março, para pagar 14,5 bilhões de euros em dívidas. Em caso contrário, sofrerá um caótico default que poderá sacudir toda a zona do euro.

O mercado de câmbio opera ainda na expectativa de novas intervenções do Banco Central, que voltou a atuar no mercado em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista. Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,31 por cento, a 1,7266 real, na segunda sessão consecutiva de ganhos da divisa e sem a intervenção do Banco Central. Para Nakahodo, o BC intervirá sempre que o dólar ameaçar o "piso informal" de 1,70 real, destacando, porém, que a própria expectativa do mercado de novas intervenções acaba segurando a cotação da divisa acima desse nível.

"Acredito que o BC fará intervenções diretas no câmbio, com leilões a termo e à vista para enxugar a liquidez do momento, a não ser que haja uma pressão muito forte sobre a moeda", afirmou o economista. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar caía 0,46 por cento, enquanto o euro registrava ganhos de 0,33 cento, cotado a 1,3250 dólar.

Nas bolsas de valores, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 avançava 0,82 por cento e os índices futuros norte-americanos apontavam para uma abertura em alta em Wall Street.

São Paulo - O dólar operava em linha com os mercados internacionais e registrava queda ante o real nesta segunda-feira, após a Grécia aprovar o projeto de austeridade necessário para garantir a segunda parcela do resgate da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) e evitar um calote desordenado da dívida do país.

Às 10h02 (horário de Brasília), o dólar era negociado a 1,7180 real para venda, em queda de 0,52 por cento. "Essa queda (do dólar) é mais influenciada pelo cenário externo, dado o movimento de menor aversão ao risco, com o euro se valorizando frente ao dólar e o real seguindo esse movimento", afirmou o economista sênior da CM Capital Markets Mauricio Nakahodo. No entanto, apesar de o mercado reagir positivamente às notícias vindas da Grécia, o país ainda depende da aprovação do segundo pacote de resgate pelos ministros das Finanças da zona do euro, o que pode causar mais volatilidade no mercado.

"Há uma expectativa de volatilidade, pois esse otimismo não é sustentável... Uma coisa é aprovação, outra é a implementação das medidas", notou Nakahodo. A Grécia precisa de financiamentos internacionais antes de 20 de março, para pagar 14,5 bilhões de euros em dívidas. Em caso contrário, sofrerá um caótico default que poderá sacudir toda a zona do euro.

O mercado de câmbio opera ainda na expectativa de novas intervenções do Banco Central, que voltou a atuar no mercado em 3 de fevereiro, realizando até o momento dois leilões de compra a termo e um leilão à vista. Na sexta-feira, a moeda norte-americana fechou em alta de 0,31 por cento, a 1,7266 real, na segunda sessão consecutiva de ganhos da divisa e sem a intervenção do Banco Central. Para Nakahodo, o BC intervirá sempre que o dólar ameaçar o "piso informal" de 1,70 real, destacando, porém, que a própria expectativa do mercado de novas intervenções acaba segurando a cotação da divisa acima desse nível.

"Acredito que o BC fará intervenções diretas no câmbio, com leilões a termo e à vista para enxugar a liquidez do momento, a não ser que haja uma pressão muito forte sobre a moeda", afirmou o economista. Em relação a uma cesta de moedas, o dólar caía 0,46 por cento, enquanto o euro registrava ganhos de 0,33 cento, cotado a 1,3250 dólar.

Nas bolsas de valores, o índice das principais ações europeias FTSEurofirst 300 avançava 0,82 por cento e os índices futuros norte-americanos apontavam para uma abertura em alta em Wall Street.

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