Dólar cai com sinais de reforço nos recursos do FMI
Mercado é afetado pelo desenrolar da reunião de cúpula da União Europeia, que está agitando o ambiente externo
Da Redação
Publicado em 9 de dezembro de 2011 às 09h48.
São Paulo - Como era esperado, o desenrolar da reunião de cúpula da União Europeia está agitando o ambiente externo e determina também os negócios do mercado doméstico de câmbio onde o dólar comercial abriu mostrando queda de 0,22%, a R$ 1,812. O encontro começou informalmente ontem, com um jantar, mas a julgar pelo noticiário, os líderes não esperaram amanhecer para dar início aos trabalhos. Aliado a isso, uma declaração do Banco Central da Alemanha (Deutsche Bundesbank) alavancou os negócios.
"Nós estamos fundamentalmente abertos a aumentar a quantidade de recursos à disposição do FMI", afirmou um porta-voz do Banco Central alemão. Depois disso, os ativos de risco, que mostravam ganhos tímidos, deslancharam e, às 10h20, o dólar comercial apresentava retração de 0,39% a R$ 1,809.
Quanto à reunião de cúpula, por enquanto, um dos destaques positivos é a informação de que os 17 países da zona do euro concordaram com uma "união fiscal". Na prática isso significa que os países que apresentarem déficit acima de 3% do PIB sofrerão punições automáticas. Mas isso só deve valer para as nações que aderiram ao euro e não deve gerar reformulações nas regras gerais da União Europeia, porque a Inglaterra se posicionou contrária à medida, frustrando a proposta inicial da França e da Alemanha. Ainda assim, o acordo está aberto a outros países e já há adesões. A última informação era de que 6 países da União Europeia que não possuem o euro já fazem parte do acordo, somando 23 nações.
Por aqui, o destaque é a inflação porque hoje saíram dois resultados que ficaram abaixo das estimativas. O primeiro foi o IPC da Fipe, que variou 0,49% na primeira prévia de dezembro, ante 0,60% em novembro. Os economistas esperavam alta entre 0,53% e 0,59%. Também foi divulgada a primeira prévia de dezembro do IGP-M, que ficou em 0,04%, muito abaixo do 0,37% registrado no mesmo período de novembro.
São Paulo - Como era esperado, o desenrolar da reunião de cúpula da União Europeia está agitando o ambiente externo e determina também os negócios do mercado doméstico de câmbio onde o dólar comercial abriu mostrando queda de 0,22%, a R$ 1,812. O encontro começou informalmente ontem, com um jantar, mas a julgar pelo noticiário, os líderes não esperaram amanhecer para dar início aos trabalhos. Aliado a isso, uma declaração do Banco Central da Alemanha (Deutsche Bundesbank) alavancou os negócios.
"Nós estamos fundamentalmente abertos a aumentar a quantidade de recursos à disposição do FMI", afirmou um porta-voz do Banco Central alemão. Depois disso, os ativos de risco, que mostravam ganhos tímidos, deslancharam e, às 10h20, o dólar comercial apresentava retração de 0,39% a R$ 1,809.
Quanto à reunião de cúpula, por enquanto, um dos destaques positivos é a informação de que os 17 países da zona do euro concordaram com uma "união fiscal". Na prática isso significa que os países que apresentarem déficit acima de 3% do PIB sofrerão punições automáticas. Mas isso só deve valer para as nações que aderiram ao euro e não deve gerar reformulações nas regras gerais da União Europeia, porque a Inglaterra se posicionou contrária à medida, frustrando a proposta inicial da França e da Alemanha. Ainda assim, o acordo está aberto a outros países e já há adesões. A última informação era de que 6 países da União Europeia que não possuem o euro já fazem parte do acordo, somando 23 nações.
Por aqui, o destaque é a inflação porque hoje saíram dois resultados que ficaram abaixo das estimativas. O primeiro foi o IPC da Fipe, que variou 0,49% na primeira prévia de dezembro, ante 0,60% em novembro. Os economistas esperavam alta entre 0,53% e 0,59%. Também foi divulgada a primeira prévia de dezembro do IGP-M, que ficou em 0,04%, muito abaixo do 0,37% registrado no mesmo período de novembro.