Dólar cai ante real por alívio sobre referendo britânico
As campanhas a favor de ambos os lados no referendo britânico foram suspensas na véspera após o assassinato da parlamentar Jo Cox, que defendia a permanência
Da Redação
Publicado em 17 de junho de 2016 às 10h48.
São Paulo - O dólar recuava frente ao real nesta sexta-feira, com operadores apostando que a campanha pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE) pode perder fôlego, trazendo algum alívio à onda de aversão a risco que varreu os mercados globais nesta semana.
Às 10h13, o dólar recuava 0,72%, a 3,4450 reais na venda, após subir 0,10% na sessão anterior. O dólar futuro recuava cerca de 0,65%.
"Os mercados no exterior passam por alívio, após especulações sobre possível adiamento do referendo do dia 23", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em relatório.
As campanhas a favor de ambos os lados no referendo britânico foram suspensas na véspera após o assassinato da parlamentar Jo Cox, que defendia a permanência.
Pesquisas recentes vinham mostrando crescente opção pelo voto pela saída, alimentando preocupações com possíveis impactos sobre a economia e os mercados financeiros globais.
Mas cotações da casa de apostas Betfair mostraram que a probabilidade implícita de vitória da permanência britânica na UE subiu para 67% nesta sexta-feira. No dia anterior, ela chegou a cair a 60%, para então se recuperar para cerca de 65% no fim do dia.
O alívio era sentido em outras moedas. O dólar recuava 0,5% em relação ao peso mexicano, após subir cerca de 1,6% na semana até a véspera.
No cenário local, investidores mantinham a cautela em relação à cena política. Delações premiadas citando figuras importantes do governo de Michel Temer, incluindo o próprio presidente interino, têm gerado apreensão sobre governança e a credibilidade do país.
Na quinta-feira, Henrique Eduardo Alves pediu demissão de seu cargo de ministro do Turismo depois de ser citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, na terceira baixa de ministros em pouco mais de um mês de governo Temer.
"Não dá para ficar 100% otimista porque tem o cenário político, que é muito incerto", resumiu o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional.
São Paulo - O dólar recuava frente ao real nesta sexta-feira, com operadores apostando que a campanha pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia (UE) pode perder fôlego, trazendo algum alívio à onda de aversão a risco que varreu os mercados globais nesta semana.
Às 10h13, o dólar recuava 0,72%, a 3,4450 reais na venda, após subir 0,10% na sessão anterior. O dólar futuro recuava cerca de 0,65%.
"Os mercados no exterior passam por alívio, após especulações sobre possível adiamento do referendo do dia 23", escreveram analistas da corretora Guide Investimentos em relatório.
As campanhas a favor de ambos os lados no referendo britânico foram suspensas na véspera após o assassinato da parlamentar Jo Cox, que defendia a permanência.
Pesquisas recentes vinham mostrando crescente opção pelo voto pela saída, alimentando preocupações com possíveis impactos sobre a economia e os mercados financeiros globais.
Mas cotações da casa de apostas Betfair mostraram que a probabilidade implícita de vitória da permanência britânica na UE subiu para 67% nesta sexta-feira. No dia anterior, ela chegou a cair a 60%, para então se recuperar para cerca de 65% no fim do dia.
O alívio era sentido em outras moedas. O dólar recuava 0,5% em relação ao peso mexicano, após subir cerca de 1,6% na semana até a véspera.
No cenário local, investidores mantinham a cautela em relação à cena política. Delações premiadas citando figuras importantes do governo de Michel Temer, incluindo o próprio presidente interino, têm gerado apreensão sobre governança e a credibilidade do país.
Na quinta-feira, Henrique Eduardo Alves pediu demissão de seu cargo de ministro do Turismo depois de ser citado em delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, na terceira baixa de ministros em pouco mais de um mês de governo Temer.
"Não dá para ficar 100% otimista porque tem o cenário político, que é muito incerto", resumiu o superintendente de derivativos da corretora de um banco nacional.